Hoje deixo a redação. Depois de uma jornada de cerca de dois anos e alguns meses dou Adeus a essa primeira fase enquanto repórter para me dedicar a minha família (vem mais um filhote por aí. Lembrando que pari o blog quando nasceu minha primogênita), mas também para correr por um sonho maior que me acompanha, a produção cultural alternativa e de periferia, pela qual sou de fato apaixonado.
É impossível recordar desde que entrei nesta viagem insana de humanidade, desumanidades e luta pela utilidade pública, sempre do lado da população. Descobrir as nuances da publicação das sacanagens manipuladas pelos governos e mesmo ter que negar nossa essência em alguns momentos também faz parte desta profissão, mas tão maior é a alegria de saber quando se vencde e fura o bloqueio.
Sei que não será fácil, mas estou convicto que meu momento pede atenção a minha carreira enquanto poeta, ator e produtor. Sinto falta da liberdade para escrever, produzir e projetar os sonhos que me perseguem acordado. Abro uma nova etapa de minha vida sem me esquecer dos maravilhosos companheiros de redação que me ensinaram tanto no Jornal de Brasília, como Kidoca, Caxito, Felipe Trigueiro, Raphael Ribeiro, Josemar Gonca!!, Nelza, Eugênia, Renato Araújo, Renato Costa, Chico Dutra, Seu Coracy (sempre), Andressa Anholete, e tantos outros queridos que cito em breve pela quantidade de gente querida que cruzei nestas pautas da vida. Agradeço ainda a galera do Alô Brasília com Lívio, João, as lombras de Mateus e Mulatona, a graça de Fernando, e claro a parceria dos fotógrafos Glaucya Braga e Robinho!!
Nos vemos pelas produções da vida.
Noutras trincheiras, com o mesmo gás, é nóis
A poesia crônica que cerca tudo e nada, o universo em desconexa crônica e sua inexorável poética cômica. Resultado dos anos de correria de Vinícius Borba, poeta, jornalista, produtor cultural radicado nas satélites do DF. Militando com movimentos socioculturais de periferia, como o Radicais Livres S/A, políticos como MPL e artivista jornalista independente, este inquieto repórter e agitador faz espaço considerações e compartilha oportunidades, boa arte e impressões sobre mundo.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Do Correio Braziliense: Sarau radical traz a sétima arte para São Sebastião nesta quarta-feira
12/09/2012
http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=15957&secao=Programe-se&data=20120912
http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=15957&secao=Programe-se&data=20120912
O grupo Radicais livres S/A, em parceria com o coletivo Muruá, vai estar
no Skate Park de São Sebastião nesta quarta-feira (12/9), a partir das
19h30, para realizar o Sarau Radical Especial Rua Cinema Nosso . O
evento contará com uma mostra de cinema com diversos curtas-metragens
de artistas brasilienses. Além disso, o evento vai contar com shows e
apresentação de poesias.
Depois de reunir mais de sete tipos de arte, esta edição do sarau pretende trazer para São Sebastião o cinema. Além dos filmes que representarão a mostra, pequenos clipes da performance dos skatistas serão exibidos a plateia. Nesta edição, a mostra de título A Margem, curadoria da cineasta Daniela Marinho, trará vídeos como o Rap e o canto de Ceilândia, de Adirley Queiroz, e o filme Picos!, que vai mostrar um pouco sobre skate no Distrito Federal.
Em seguida, o evento vai ter a abertura dos shows de artistas locais. Bandas de rock e de rap se apresentarão enquanto artistas divulgam poesias de vários estilos para efetivar o desejo dos Radicais Livres: misturar estilos e promover a diversidade.
A música será representada pelo grupo de rap Dialeto Crew. Já o rock ficará por conta da banda Recalcitrantes, de São Sebastião. Na poesia, o Sarau Radical receberá o poeta Ruiter Lima, de Taguatinga, com a literatura de cordel e conto de “causos”, para resgatar as raízes nordestinas que também existem no Distrito Federal. Para completar, nas artes plásticas, Maurício Faria e Fabrício Murback farão pinturas ao vivo e graffiti para o público.
O Sarau
Com a necessidade de criar mais espaço para os artistas locais surgiu em 2003 o grupo Radicais Livres S/A, como conta Vinícius Borba, poeta e produtor cultural do evento. “Faltava dinheiro, força e até mesmo auto-estima para que estes pudessem chegar aos palcos”, ressalta. Vinícius, junto com o grupo, já roda a capital federal por nove anos para reunir diferentes artes, divulgar os artistas e voltar o interesse da população para a cultura local. “ O Sarau é para a comunidade e objetiva democratizar a arte nas periferias do Distrito Federal.”, completa.
Os eventos são organizados pelos voluntários do grupo e os artistas se reúnem para a produção de grandes misturas de estilos. Os saraus já ocorreram em praticamente todas as regiões administrativas do Distrito Federal, além de outras cidades, como Piauí, São Paulo e Goiânia. Em nove anos de história, os poetas radicais livres já realizaram espetáculos para a Feira do Livro de Brasília e para seis saraus simultâneos na programação do Brasília Outros 50, em 2010.
O grupo é formado por cerca de 15 pessoas, entre artistas e não artistas que se mobilizam por meio de redes sociais para divulgar a cultura. Em geral, são moradores de São Sebastião que buscam a diversidade de apresentações culturais. “Buscamos espaço para outras artes que, normalmente, não tem voz em Brasília, seja pelo preconceito ou pela falta de apoio estatal,” diz Vinícius.
Depois de reunir mais de sete tipos de arte, esta edição do sarau pretende trazer para São Sebastião o cinema. Além dos filmes que representarão a mostra, pequenos clipes da performance dos skatistas serão exibidos a plateia. Nesta edição, a mostra de título A Margem, curadoria da cineasta Daniela Marinho, trará vídeos como o Rap e o canto de Ceilândia, de Adirley Queiroz, e o filme Picos!, que vai mostrar um pouco sobre skate no Distrito Federal.
Em seguida, o evento vai ter a abertura dos shows de artistas locais. Bandas de rock e de rap se apresentarão enquanto artistas divulgam poesias de vários estilos para efetivar o desejo dos Radicais Livres: misturar estilos e promover a diversidade.
A música será representada pelo grupo de rap Dialeto Crew. Já o rock ficará por conta da banda Recalcitrantes, de São Sebastião. Na poesia, o Sarau Radical receberá o poeta Ruiter Lima, de Taguatinga, com a literatura de cordel e conto de “causos”, para resgatar as raízes nordestinas que também existem no Distrito Federal. Para completar, nas artes plásticas, Maurício Faria e Fabrício Murback farão pinturas ao vivo e graffiti para o público.
O Sarau
Com a necessidade de criar mais espaço para os artistas locais surgiu em 2003 o grupo Radicais Livres S/A, como conta Vinícius Borba, poeta e produtor cultural do evento. “Faltava dinheiro, força e até mesmo auto-estima para que estes pudessem chegar aos palcos”, ressalta. Vinícius, junto com o grupo, já roda a capital federal por nove anos para reunir diferentes artes, divulgar os artistas e voltar o interesse da população para a cultura local. “ O Sarau é para a comunidade e objetiva democratizar a arte nas periferias do Distrito Federal.”, completa.
Os eventos são organizados pelos voluntários do grupo e os artistas se reúnem para a produção de grandes misturas de estilos. Os saraus já ocorreram em praticamente todas as regiões administrativas do Distrito Federal, além de outras cidades, como Piauí, São Paulo e Goiânia. Em nove anos de história, os poetas radicais livres já realizaram espetáculos para a Feira do Livro de Brasília e para seis saraus simultâneos na programação do Brasília Outros 50, em 2010.
O grupo é formado por cerca de 15 pessoas, entre artistas e não artistas que se mobilizam por meio de redes sociais para divulgar a cultura. Em geral, são moradores de São Sebastião que buscam a diversidade de apresentações culturais. “Buscamos espaço para outras artes que, normalmente, não tem voz em Brasília, seja pelo preconceito ou pela falta de apoio estatal,” diz Vinícius.
domingo, 9 de setembro de 2012
Vinícius Borba representa literatura periférica do DF em SP
Vinícius Borba é poeta e agitador cultural em São Sebastião DF |
Encontro debate a Literatura Divergente
Vinícius Borba é um dos poetas e agitadores que participam do debate ralizado com poetas, escritores e literatos divergentes de São Paulo, Salvador e DF durante o Seminário. A Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima promove entre os dias 12 e 15 de setembro um encontro para abordar a vertente literária que inclui escritores, ativistas, estudiosos e também leitores de produtos que fogem do grande mercado editorial.
O mercado editorial movimenta bilhões de reais todos os anos e as grandes editoras de todo o mundo estão sempre com as antenas ligadas para captar o próximo best-seller. Os títulos internacionais chegam a ser leiloados e o maior lance dado por uma editora nacional tem o direito de publicá-los em seu país e lucrar muito com isso. Apenas em 2011, os brasileiros compraram cerca de 500 milhões de livros, segundo pesquisa da Fipe/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Para além do já consolidado setor, existe a literatura chamada “divergente”, que é tema de um seminário, entre os dias 12 e 15, na Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima.
O objetivo do encontro é abordar esta vertente literária que inclui escritores, ativistas, estudiosos e também leitores de produtos que fogem do mainstream, ou seja, são livres das amarras editoriais dos grandes grupos que predominam no mercado.
No dia 12, às 19h30, a especialista e professora de teoria da literatura, Heloísa Buarque de Hollanda, fala sobre “Literatura às margens do cânone”. O próprio conceito é objeto de controvérsia. Em alguns casos, a obra do autor se impõe ou contribui para que ele seja classificado como tal, ao passo que um único título é capaz de alçar um escritor a essa categoria.
O ativista Alessandro Buzo especializou-se em cultura de periferia e apresenta, desde setembro de 2011, o quadro “SP Cultura” no telejornal SPTV 1ª Edição, na TV Globo. Autor do blog Suburbano Convicto, ele fala no encontro do dia 14, às 20h, sobre a cadeia da literatura divergente, abordando todo o modo de produção até chegar ao leitor.
O inquestionável papel que a internet desempenha na disseminação desse tipo de literatura é outro fator que deve predominar em todos os debates. Antes disso, os saraus amplificaram a literatura divergente de forma a alcançar mais pessoas. Com as redes sociais, esse movimento ganhou ainda mais notoriedade e viu aumentar as possibilidades de financiamento. Pela importância desse instrumento de mediação, o encerramento do evento será com um encontro de saraus.
Serviço
Debate a Literatura Divergente
Data: 12 a 15 de setembro
Local: Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima
Endereço: Av. Henrique Schaumann, 777, Pinheiros
Telefone: 3082-5023 e 3063-3064
Grátis
DIA 15/9 - Participação de Vinícius Borba na mesa
ENCONTRO DE SARAUS LITERÁRIOS NO BRASIL (parte 2)
Mesa-redonda com Gog (Grupo Só Balanço, Brasília), Vinicius Borba (Sarau Radicais Livres, Distrito Federal) e Raquel Almeida (Elo da Corrente, São Paulo). Mediação: Roberta Estrela Dalva (Slam-ZAP, São Paulo).
| Dia 15, 19h
Mesa-redonda com Gog (Grupo Só Balanço, Brasília), Vinicius Borba (Sarau Radicais Livres, Distrito Federal) e Raquel Almeida (Elo da Corrente, São Paulo). Mediação: Roberta Estrela Dalva (Slam-ZAP, São Paulo).
| Dia 15, 19h
SARAU DIVERGENTE
Encerramento do evento com reunião de saraus.
| Dia 15, 21h
Encerramento do evento com reunião de saraus.
| Dia 15, 21h
Confira a programação completa
:
LITERATURA DIVERGENTE
BIBLIOTECA PÚBLICA ALCEU AMOROSO LIMA | ZONA OESTE | DE 12 A 15 | GRÁTIS
Este seminário reúne escritores que se distinguem dos princípios que regem os cânones da produção, divulgação e distribuição de textos e obras literárias na atualidade brasileira. O objetivo é promover o encontro de ativistas, estudiosos, consumidores e admiradores de vertentes literárias, passando por maior aprofundamento crítico sobre essa produção, além da ampliação de suas estratégias empreendedoras.
O encontro integra a programação especial do “Mês da Cultura Independente”.
Da pesquisa ao conceito
A LITERATURA DIVERGENTE E AS RAZÕES DO ENCONTRO
Bate-papo de abertura do evento com Berimba de Jesus (Edições Maloqueirista, São Paulo) e Nelson Maca (UCSal - Sarau Bem Black, Bahia).
| Dia 12, 19h
LITERATURAS ÀS MARGENS DO CÂNONE
Palestra com Heloísa Buarque de Hollanda (UFRJ - Aeroplano Editora, Rio de Janeiro).
| Dia 12, 19h30
ALGUNS CONCEITOS CORRENTES
Mesa-redonda com Nelson Maca: “Literatura divergente”; Érica Peçanha (pesquisadora, São Paulo): “Literatura Marginal X Periférica”; e Victor Hugo (UERJ, Rio de Janeiro): “Literatura e desvio do cânone”. Mediação: Nelson Maca.
| Dia 12, 20h30
Autores e autodefinição
LITERATURA E TRANSGRESSÃO
Palestra com Glauco Mattoso (escritor, São Paulo).
| Dia 13, 19h
AUTORES E AUTODEFINIÇÃO
Mesa-redonda com Berimba de Jesus, Allan da Rosa (Edições Toro, São Paulo), Marciano Ventura (Ciclo Contínuo, São Paulo), Guilherme Zarvos (CEP – 20.000, Rio de Janeiro). Mediação: Berimba de Jesus.
| Dia 13, 20h
SARAU DIVERGENTE 2
Componentes da mesa e microfone aberto.
| Dia 13, 21h30
A cadeia da literatura divergente
DOS SARAUS ALTERNATIVOS ÀS FESTAS LITERÁRIAS
Com Marcelino Freire (escritor, Pernambuco).
| Dia 14, 19h
A CADEIA DA LITERATURA DIVERGENTE
Mesa-redonda com Welinton de Melo (Urros Masculinos, Pernambuco), Karina Rabinovitz (escritora, Bahia) e Alessandro Buzo (Suburbano Convicto, São Paulo). Mediação: Nelson Maca.
| Dia 14, 20h
SARAU DIVERGENTE 3
Componentes da mesa e microfone aberto.
| Dia 14, 21h30
Os saraus literários e a renovação da oralidade
ENCONTRO DE SARAUS LITERÁRIOS NO BRASIL (parte 1)
Mesa-redonda com Robson Veio (Sarau Bem Black, Bahia), Binho (Sarau do Binho, São Paulo), Caco Pontes (Poesia Maloqueirista, São Paulo), Vagnão (Sarau da Brasa, São Paulo). Mediação: Robson Veio.
| Dia 15, 17h30
ENCONTRO DE SARAUS LITERÁRIOS NO BRASIL (parte 2)
Mesa-redonda com Gog (Grupo Só Balanço, Brasília), Vinicius Borba (Sarau Radicais Livres, Distrito Federal) e Raquel Almeida (Elo da Corrente, São Paulo). Mediação: Roberta Estrela Dalva (Slam-ZAP, São Paulo).
| Dia 15, 19h
SARAU DIVERGENTE
Encerramento do evento com reunião de saraus.
| Dia 15, 21h
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O FAC é nosso! GDF que destine recursos mais descentes para cultura
NOTA DE REPÚDIO
Nós, Artistas, Técnicos e Auto-produtores da Cultura doDistrito Federal, abaixo assinados, com assento no Fórum de Cultura do DFArtistas Independentes e entidades Associadas das mais diversaslinguagens, vimos por sucessivos governos lutando pela valorização do artista epor seu reconhecimento como ente produtor e transformador da sociedade. Nessaluta, conseguimos grandes vitórias, entre elas a atual conjuntura financeira doFAC de 0,3% da Receita Corrente Líquida do GDF, conquistada após intensamobilização do Movimento Cultural do DF.
Ao longo dos últimos anos conseguimosincrementar a execução financeira do FAC destinando seus recursosexclusivamente para a atividade fim da cultura, que é apoiar diretamente osprojetos dos artistas, capacitadores e agentes culturais locais.
Em virtude dos argumentos expostosacima, repudiamos veementemente que o FAC seja utilizado como solução paraproblemas de Caixa do Governo do Distrito Federal e que qualquer alteraçãona execução nos seus recursos, seja feita, sob essa alegação ou qualquer outraque possibilite essa intervenção que consideramos arbitrária, imoral e ilegal.
Portanto, repudiamos na íntegra a nota públicadivulgada pela Secretaria de Cultura em 30 de agosto de 2012.
Exigimos um canal direto e definitivo de comunicação com oSecretário de Cultura para discutirmos imediatamente osexcessos burocráticos e os problemas de execução do Fundo, bem como osformatos dos atuais editais.
Apoiamos uma dotação orçamentária digna para aSecretaria de Cultura da Capital da República, para que possam ser executadosprojetos de caráter urgente como a recuperação de espaços públicosdegradados e a realização de editais específicos para efetuar contratação deatrações artísticas de eventos festivos do calendário, como Natal,Ano-Novo e Carnaval.
Assinam:
Gustavo Vasconcellos,Luciano Astiko,Maria Carmem,João Carlos Correa,Regina Maura,Luiz Fenelon,EvaPereira,Jorge Marino de Carvalho,Geldo Pereira de Araújo,Leandro Nogueira,FábioBarrera,Kuka Escotesguy,José César,Carlos Augusto Cacá,Eli Moura,Victor Z,DayseHansa,Maíra Oliveira,Fernando Corbal,Ankomárcio Saúde,PatríciaTavares,Alessandra Roscoe,Jorge Antunes,Janette Dornellas,Yara de Cunto,SérgioMaggio,Jones Abreu,Adeilton Lima,Pablo Peixoto,Jorge Lisboa Antunes,RenioQuintas,J.Procópio,Patrícia Del Rey,Ivone Oliveira,Luís Carlos Faísca,HugoFigueiredo Lemos,Cleber Lopes,Flávio Mesquita,César de Paula,LíviaFrazão,Lorena Oliveira,Cláudia Leal,Anderson C.P. Ribeiro,Monica Berardinelli,e as entidades Fórum de Cultura do DF e NAC.
Nós, Artistas, Técnicos e Auto-produtores da Cultura doDistrito Federal, abaixo assinados, com assento no Fórum de Cultura do DFArtistas Independentes e entidades Associadas das mais diversaslinguagens, vimos por sucessivos governos lutando pela valorização do artista epor seu reconhecimento como ente produtor e transformador da sociedade. Nessaluta, conseguimos grandes vitórias, entre elas a atual conjuntura financeira doFAC de 0,3% da Receita Corrente Líquida do GDF, conquistada após intensamobilização do Movimento Cultural do DF.
Ao longo dos últimos anos conseguimosincrementar a execução financeira do FAC destinando seus recursosexclusivamente para a atividade fim da cultura, que é apoiar diretamente osprojetos dos artistas, capacitadores e agentes culturais locais.
Em virtude dos argumentos expostosacima, repudiamos veementemente que o FAC seja utilizado como solução paraproblemas de Caixa do Governo do Distrito Federal e que qualquer alteraçãona execução nos seus recursos, seja feita, sob essa alegação ou qualquer outraque possibilite essa intervenção que consideramos arbitrária, imoral e ilegal.
Portanto, repudiamos na íntegra a nota públicadivulgada pela Secretaria de Cultura em 30 de agosto de 2012.
Exigimos um canal direto e definitivo de comunicação com oSecretário de Cultura para discutirmos imediatamente osexcessos burocráticos e os problemas de execução do Fundo, bem como osformatos dos atuais editais.
Apoiamos uma dotação orçamentária digna para aSecretaria de Cultura da Capital da República, para que possam ser executadosprojetos de caráter urgente como a recuperação de espaços públicosdegradados e a realização de editais específicos para efetuar contratação deatrações artísticas de eventos festivos do calendário, como Natal,Ano-Novo e Carnaval.
Assinam:
Gustavo Vasconcellos,Luciano Astiko,Maria Carmem,João Carlos Correa,Regina Maura,Luiz Fenelon,EvaPereira,Jorge Marino de Carvalho,Geldo Pereira de Araújo,Leandro Nogueira,FábioBarrera,Kuka Escotesguy,José César,Carlos Augusto Cacá,Eli Moura,Victor Z,DayseHansa,Maíra Oliveira,Fernando Corbal,Ankomárcio Saúde,PatríciaTavares,Alessandra Roscoe,Jorge Antunes,Janette Dornellas,Yara de Cunto,SérgioMaggio,Jones Abreu,Adeilton Lima,Pablo Peixoto,Jorge Lisboa Antunes,RenioQuintas,J.Procópio,Patrícia Del Rey,Ivone Oliveira,Luís Carlos Faísca,HugoFigueiredo Lemos,Cleber Lopes,Flávio Mesquita,César de Paula,LíviaFrazão,Lorena Oliveira,Cláudia Leal,Anderson C.P. Ribeiro,Monica Berardinelli,e as entidades Fórum de Cultura do DF e NAC.
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