Canalhas
Por Vinicius Borba
Sou o
popular de Veríssimo
Quando junto
ao povo
Quase
anônimo grito: canalhas!
Pra te
escrachar
Eu vomito
Teu escracho
não é dever de despeito
Rechaço
extraordinário de algum velho aliado
Ou desprezo
por tua vitória infame.. não, não.
Teu escracho
é dever de Justiça
É o tapa de
pelica ao traidor do contrato
Deturpador
do sentido básico do sufrágio
É símbolo da
tua falta de social substrato
Tua desnuda
nutela antidemocrática
O irromper
de um grito visceral
De um
respiro profundo e gutural
Do Direito
calado, do vapor tóxico inalado
Por toda a
minha gente
Teu propagar
envolvente
De supostas
soluções
que se sabem
vencidas
Teu propagar
estridente
De mentiras
deslavadas
Só merecem
uma cuspida
Bem bruta,
desabusada
Pra te
mostrar que tua gente,
Essa mesma
gente que grita
Vai
denunciar na calçada,
Em cada
pútrida esquina
Nos botecos,
na Esplanada
Mesmo
aturdidos pelo chicote que estala
Tropa do
braço, bombas brutais,
tiro nos
olhos, a morte que embala
Resistiremos
uma vez mais
Do fundo da
certeza de nossas almas
Devolveremos
a vocês a energia que teu golpe exala
Hipócritas! Sufoquem
com seu próprio veneno
Sejam pais
de um filho nojento
E assim
sendo
cada tímpano
lhes explodiremos dizendo: canalhas, canalhas, canalhas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário