segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Longa Sob o Signo da Poesia com participações Radicais Livres entre grandes poetas


Sinopse do filme: Se cidades tivessem signos, o de Brasília seria a Poesia, seu ascendente seria a diversidade e sua lua seria povoada por poetas. O filme documentário Sob o signo da Poesia traz versos declamados em feixes de luz dando forma à história lírica da cidade desde quando nossos ancestrais indígenas habitavam essas terras de árvores retorcidas. Além da rica fotografia, o longa-metragem do diretor Neto Borges rima música à chuva e à seca do Cerrado e as cores do céu tiram os sentidos para dançar.

O filme apresenta deliciosas histórias contadas por artistas brasilienses (nascidos em Brasília ou adotados pela cidade) como Vladimir Carvalho, Nicolas Behr, Ivan Presença, Valéria Lehmann, Claudio Vinicius, Renato Matos, Bené Fonteles, Poeta Gongon, Menezes y Moraes, Gustavo Dourado, Kakau Teixeira, Chico de Assis e Joao Santana, Radicais Livre S/A, Vinicius Borba, Thiago Allexander, Diogo Ramalho, Maria Maia, Ézio Pires (poesia),  Anderson Braga Horta (poesia), Raul de Xangô, Bic Prado, Eliana Carneiro, Donne Pitalurgh, Clarice Gonçalves, Marina Mara, Reginaldo Gontijo, Lilia Diniz, GOG, Neio Lúcio, TT Catalão, Vicente Sá, Sóter, Aldo Justo, Luiz Turiba, Ivan Monteiro, Viktor Alegria, Zeca Baleiro, Adirson Vasconcelos, Reynaldo Jardim, Renato Vasconcellos, Paulo DJorge, Pajé Santxiê, Miquéias Paz, Andre Santagelo, Mel da Terra.

sábado, 12 de novembro de 2011

Diário de um não-índio: terceiro dia nos Jogos, arremesso de lança, cabo de força e Kiko Perez

O terceiro dia de atividades da XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas foi animada com muito futebol, masculino e feminino, além das emocionantes provas de arremesso de lança e cabo-de-força. A tarde e noite também foram coroadas pela demonstração da luta corporal das mulheres Bakairi, que demonstraram o tradicional Yamuricumã, e ainda fizeram dança tradicional em homenagem e luto ao jornalista da Rede Bandeirantes assassinado no Rio de Janeiro no último domingo. Além das atrações indígenas, um não-índio também trouxe bom som à noite da arena, no show do grande músico brasiliense, Kiko Perez (ex-Natiruts), que trouxe uma mostra de seu trabalho.

As atividades seguiram na segunda desde as 8h com muito futebol indígena nos campos e estádios da cidade de Porto Nacional, onde ocorrem os Jogos dos Povos Indígenas de 2011. Nesta edição, várias nações inscreveram seus times e as partidas do futebol masculino ocorrem no Estádio Municipal General Sampaio e ainda no Centro de Treinamento Nego Júnior, onde ficam as disputas das mulheres indígenas. Só non masculina, mais de 18 partidas já foram realizadas. Nas disputas masculinas, destaque para a vitória dos
jogadores Pataxó, do sul da Bahia, sobre os Kaiapó, do Pará. A disputa foi acirrada, mas apesar da resistência dos Kaiapó, os Pataxó tiveram força para levar a vitória. Este povo que venceu venceu as competições de futebol masculino na última edição dos jogos, realizados na cidade de Paragominas (PA), e são fortes candidatos a vitória em mais esta edição.

Na parte da tarde, a Arena Central foi retomada com as atividades de esportes tradicionais e apresentações
culturais. Passava das 17h quando teve início a prova de arremesso de lança, com 28 povos inscritos. Os guerreiros tinham direito a três arremessos, com lanças de diferentes tamanhos e pesos, o que garante a igualdade para os participantes que também tem diferentes capacidades. Foram cerca de 14 lançadores nesta primeira fase, dos quais cinco se classificaram para a grande final a ser realizada no próximo sábado.
Quarta-feira ocorre a segunda fase classificatória.

Logo na sequência, houve a lembrança e homenagem dos povos indígenas ao jornalista da
rede Bandeirantes, Jalson, assassinado no último domingo. Depois de feito um minuto de silêncio na Arena, as guerreiras Kamaiurá dançaram e cantaram em homenagem ao jornalista.
Pouco depois, houve a demonstração das indígenas Kura Bakairi, do esporte de luta corporal feminino da mulheres. É a prática de Yamuricumã, mantida também por diferentes povos, como os Kamaiurá. Essa cerimônia é realizada pelas mulheres indígenas uma vez ao ano, e se preparam colhendo pequi durante cerca de três meses antes para a realização da festa. No dia da festa Yamuricumã, as mulheres ganham total poder dentro da aldeia, podendo xingar, humilhar seus homens, e até agredí-los fisicamente, além de serem a chefes da aldeia. As mulheres Bakairi demonstraram a prática de luta entre elas na Arena. O objetivo é tocar na parte de trás da coxa da concorrente, ou ainda derrubá-la.

Pouco depois começou a disputa de cabo de força. Vários grupos concorreram na batalha, que durava cerca de três minutos de muita tensão. Vários povos guerreiros como os Gavião Parakatejê tiveram a vitória e festejaram com suas danças e cantos na Arena.

Na sequência, houve o show do músico brasiliense, Kiko Perez, ex-guitarrista da banda Natiruts. Kiko, dono de forte personalidade fez duas músicas, som instrumental, e apresentou uma novidade de seu trabalho. Ele está produzindo versões reggae com músicas do guitarrista e grande solista Jimi Hendrix e deu uma palhinha para várias nações indígenas presentes. Ele recordou que Hendrix, falecido aos 27 anos, era neto de uma indígena Xeroki, dos Estados Unidos, e por isso a ligação apesar da distância das culturas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Diário de um não-índio: primeiro dia de celebração, "cabeçabol", Kamaiurá e corrida de tora

Domingo ocorreram as primeiras demonstrações de culturas tradicionais na grande Arena Central na Ilha
de Porto Real, cidade de Porto Nacional, Tocantins, onde é realizada a XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas. As atividades que ocorrem a beira do rio Tocantins, tiveram início por um dos esportes nobres dentre os jogos, o clássico instrumento de caça, pesca e guerra indígena arco e flecha. Além disso, povo Kamaiurá demonstrou sua cultura e os Kanela trouxeram o público a arena para a corrida de tora.

Menino indígena brinca com a cobra em espiral, alvo das flechas
Para a prova de arco e flecha, o alvo era uma grande cobra pintada em formato de espiral, que deveria ser flechada na cabeça. Os quatro guerreiros que mais próximo chegassem a da
cabeça seriam classificados para as finais. Naquele fim de tarde, se classificaram povos como os Bororo, de Mato Grosso, que se destacaram por seus bons resultados. A emoção tomava conta da arquibancada a cada tiro certeiro dos arqueiros. A segunda eliminatória para decisão dos últimos finalistas ficou para quarta feira (9).

Na sequência, outro esporte tradicional indígena foi demonstrado, pelo povo Kamaiurá, do rio Xingu. Eles
realizaram a demonstração da prática de Jawari, uma luta simulada com lanças, porém com a ponta não afiada, envolvida por cera de abelha que evita que os guerreiros sejam feridos.
Os Kamaiurá mantém essa prática histórica, pois anteriormente costumavam realizá-la para treinar para as
guerras nas quais seus homens lutaram. Eles se dividem em dois grupos que ficam alinhados e daquela forma, um fica parado aguardando que o outro o acerte.
Ele só pode desviar sem retirar os pés do chão, numa demonstração de coragem e ainda boa pontaria. Os Kamaiurá iniciam a demonstração com cantos e dança assim como concluem a belíssima demonstração.

Pouco depois ocorreu uma demonstração que teve a participação do público. Foi a corrida de toras com os
guerreiros e guerreiras Kanela, oriundos do Maranhão. Primeiros os homens correram uma volta, pouco depois, as mulheres daquele povo entraram em cena, e juntamente com elas, voluntárias e voluntários moradores da comunidade de Porto Nacional, município de Tocantins que recebe os jogos, participaram da brincadeira, levando mais emoção as atividades.
Um rapaz e duas mulheres da cidade se predispuseram a participar, para carregar com apoio das guerreiras Kanela, a tora que pesa cerca de 70 quilos. A torcida foi ao delírio com a corrida e venceu a dupla das mulheres Portuenses que participaram. A interação entre indígenas e não-indígenas foi muito bonita.

Pouco depois, outra modalidade chamou atenção com a prática do conhecido "cabeçabol". Os participantes foram do povo Mamaindé, que participou com o esporte por eles denominado de "Haidan". Eles fizeram dois times divididos em grupos de seis guerreiros. Também marcaram um campo na arena para realizar a disputa. A ideia deste esporte é que um dos times saque a bola rasteira com as mãos para que os demais devolvam de cabeça.

Se a bola sair do campo adversário quando houver a cabeçada inimiga ou a bola tocar o corpo do guerreiro é ponto para o time oposto. Cada partida vai a três pontos nesta contagem e são três pequenas partidas destas para definir o campeão, que segue a regra "melhor de três".
Este esporte também é praticado por outros povos indígenas. Ao final da noite, houve uma apresentação de coreografias do grupo artístico da terceira idade da cidade de Porto Nacional, o grupo Amigos para Sempre. A bela apresentação envolvendo cerca de 15 senhoras da comunidade em três
lindas coreografias encerrou a bela noite de esportes e cultura na Arena Central da XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

DIário de um não-índio: Noite de abertura Oficial dos Jogos emociona Porto Nacional



Numa noite de brilho e cor no último sábado (5), o público de Porto Nacional (TO), autoridades e jornalistas de todo o Brasil lotaram as arquibancadas da Arena dos XI Jogos dos Povos Indígenas. Com grande desfile das 39 etnias participantes, os indígenas trouxeram um rio de cultura e tradição para a população local e reafirmaram seus costumes.
Desde cedo o público se reunia em enormes filas para atravessar o Rio Tocantins na balsa que realiza o transporte.
Milhares de pessoas passaram pelo evento e desde cedo com curiosidade foram para ilha para conhecer o artesanato e as cores daqueles povos.

Ao local também chegavam as autoridades, dentre ela o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador do estao do Tocantins, Siqueira Campos, a ministra da Promoção da Igualdade Racial, Maria Luiza Bairros, que num ponto alto do evento, adentraram a Arena convidados pelo articulador do Comitê Intertribal, Marcos Terena.

A noite foi aberta pela cerimônia espiritual do líder da etnia Mamaindé,  apresentação tradicional do povo Xerente, que fez i ritual Incitran, com a primeira corrida de toras do evento. Ao fim da demonstração com duas voltas na arena, disputada pelos dois grupos de homens do povo Xerente, as toras foram plantadas no ritualmente na Arena, para proteger os Jogos até o fim da edição.

No grande desfile das etnias, maravilhosas demonstrações de canto e dança dos povos, encerrado com a intensa apresentação das 40 etnias presentes.

Durante a Abertura Oficial dos Jogos, ocorreu também o canto do Hino Nacional, parte na língua Terena, entoado pela jovem enferemeira daquele povo, Zuleika Terena, de Mato Grosso do Sul, e em português pela cantora Mara Rita, de Palmas (TO), caompanhada pela música Júlia Tedesco.

Os indígenas Kaiapó, do Sul do Pará, trouxeram a bandeira nacional, quando o ministro do Esporte, Aldo Rebelo deu suas palavras

sábado, 5 de novembro de 2011

Diário de um não-Índio: Cerimônia de Acendimento do Fogo Ancestral Indígena

Por Vinícius Borba, direto de Porto Nacional -Tocantins nos XI Jogos dos Povos Indígenas

Num lindíssimo entardecer, sob as bênçãos dos ancestrais e do calor do sol de Tocantins, cerca de 500 indígenas e não-índios se reuniram na praça Nossa Senhora das Mercês, na orla da cidade de Porto Nacional (TO), onde foi realziada a Cerimônia de Acendimento do Fogo Ancestral Indígena, primeira atividade oficial da XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas. No local, os povos Mamaindê (MT), Terena (MS) e Karajá da Ilha do Bananal (TO), para celebrar com a chama da tradição e do esporte indígena o início dos trabalhos, neste mega-evento que reúne 40 etnias indígenas em um semana de disputas e competições.

Ao cair do sol, a população local do município começava a se concentrar na praça histórica, diante da igreja centenária, dos padres dominicanos, onde seria acesa a pira com a chama dos Jogos. A beleza do pôr do sol instigava cliques, takes e nem dava chance aos flashes das câmeras e filmadoras, mas mais embevecia aos visitantes, maravilhados com a beleza do deitar do astro-rei, diante das águas do médio Tocantins.

Do outro lado do Rio, na Ilha Porto Real, onde se encontra a Aldeia Olímpica, ponto de concentração dos cerca de 1.300 indígenas participantes do evento, uma equipe da organização do evento, Carlos BP e Nana de Bertioga agilizavam a chegada dos três povos que participariam do acendimento da chama e das primeiras apresentações culturais nesta edição dos Jogos. A expectativa em todos era enorme, e eu como locutor tinha que mediar a sanha de autoridades sedentas pelo palco e a ansiedade que tomava conta de nós da produção e coordenação do evento.

Nesta situação, a praça ficou lotada, e por volta de 19h, início da noite, houve abertura da cerimônia com a chegada pela orla do rio dos cerca de 100 indigenas que participariam da primeira atividade desta odisséia. Os Karajá da Ilha do Bananal, do Tocantins, foram os primeiros a chegar ao local, com seus vistosos cocares. Ao chegar diante da praça lotada, as palmas ressorarm na orla pela força da presença indígena, e sua resistência cultural.


Com os Karajá, entraram também o povo Mamaindê, do norte de Mato Grosso, orientados por um pajé idoso mas seguidos de garotos novos, iolustrando essa sequência da vida e a importância dessa continuidade dos povos. Para completar,. chegaram ao local o povo Terena. Já na orla eles realizaram seus primeiros cânticos tradicionais. Os Terena em si, representaram a dança da Ema, com muito vigor. Dava para ver nos garotos a sensação de responsabildiade. São dois os Terenas que coordenam e idealizaram os Jogos dos Povos Indígenas, os irmãoes Carlos e Marcos Terena, que mantém esta chama acesa.

Por volta de 19h30 houve a tentativa de acendimento tradicional da tocha com o fogo ancestral. O povo Mamaindê trouxe alguns apetrechos de madeira, e com fricção tentaram acender um tufo de palha. Infelizmente, segundo o pajé da tribo, que explicou em sua língua materna naquele momento, a umidade no local prejudicou o acendimento pois molhou a palha usada para o acendimento. Ainda assim, conseguiram acender o material levando, entregando os fogo ancestral tirqado da sabedoria do pajé Mamaindé ao indígena Uirá Karaja, que conduziu aa chama desportiva e tradicional pelas escadas da praça. até o alto do mirante.

De cima da praça, cercado por um publico de mais de 600 pessoas, indígenas, moradores, políticos e mídia, Uirá acendeu a chama do fogo ancestral, dando início simbólico a chegada dos Povos Indígenas brasisleiros na cidade de Porto Nacional.

Instantes depois, os povos começaram sua demonstrações de dança tradicional. Os Mamaindé realizaram a dança da Menina-moça, com a presença de rapazes e moças Mamaindé. Segundo o indígena José Augusto Mamaindé, aquele é o rito de passagem das garotas indígenas. Um momento especial, sob a curiosidade e encantamento do povo de Porto Nacional que pode acompanhar um pouco mais de perto as evoluções daqueles três povos. Mas tem muito mais. O agito está só começando. Hoje à noite, tem a grande Abertura Oficial do evento, com a presença confirmada de cerca cinco ministros de Estado. A viagem apenas começou, que os ancestrais de todos os povos do Brasil estejam conosco, pois nha primeira noite até a chuva deu uma trégua. Que eles continuem atender nossas orações. Vamos aos Jogos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Diário de um não-índio: em busca das raízes do Brasil!

Começo nesta madrugada (são 3h49 e não consegui desligar até o presente momento), o diário (quase diário) de um dos mais expressivos trabalhos que estou realizando em alguns anos de trabalho como MCs e apresentador. A convite de um grande espírto fui chamado a partcipar dos XI Jogos dos Povos Indígenas, evento que começa neste sábado na cidade de Porto Nacional (TO), com a participação de mais de mil guerreiros e guerreiras de 40 etnias diferentes, indígenas brasileiros e de outros países, competindo no mais alto espírito desportivo, segundo o fundador do evento, Carlos Justino Terena, "O importante é celebrar, não competir", mais uma vez dando a letra de um real novo caminho para a humanidade, coisa de índio, necessidade urgente para um planeta em conflito.

Para ir além do que meu limitado espírito tem permitido, vim atender este "chamado" de grandeza, narrar um pouco desta história e repasso aos amigos e parentes minhas impreesões pessoais sobre a grandeza desta vivência ímpar, na qual embarquei ontem às 23h no Aeroporto Jucelino Kubsthek e desembarquei em Palmas às 23h20. É isso mesmo, mas não foi de supersônico não. Aqui, até o fuso mudou pois falam os ancestrais da terra, durante os próximos dez dias de minha vida, o tempo não conta, transpira em emoção. Vamos aos Jogos! Confira as fotos e posts com resultados de jogos e conheça os personagens que constróem essa cena.

Vinícius Borba,
direto de Porto Nacional, com leve garoa da manhã, tempo nublado, tempo quente
No Hote Visão, ao fundo distante, o Rio donde fica a ilha na qual está instalada a grande Aldeia Olípica
em apoio a realização dos XI Jogos dos Povos Indígenas

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

XI Edição dos Jogos dos Povos Indígenas em Porto Nacional (TO): Vinícius Borba direto de Porto Nacional

5 a 12 de novembro de 2011

Os Jogos dos Povos Indígenas (JPI) chegam à décima primeira edição em 2011, com a bandeira da sustentabilidade e do resgate das culturas indígenas tradicionais. O evento será realizado de 5 a 12 de novembro no município de Porto Nacional (TO), a cerca de 60 km da capital Palmas.

Serão sete dias de competições e apresentações culturais em que são esperados cerca de 1300 participantes indígenas de 35 etnias, vindos de todas as regiões do país. Líderes e observadores indígenas de outros países como Argentina, Austrália, Bolívia, Canadá, Equador, EUA, Guiana Francesa, Peru e Venezuela também são aguardados.

Uma “Aldeia Olímpica Indígena” está sendo construída na ilha de Porto Real para receber os participantes, além de uma arena com capacidade para um público de oito mil pessoas.

Entre as novidades desta edição, está a divisão do evento em duas temáticas. A primeira, voltada para o Fórum Social Indígena e a Rio+20, abordará a Conferência Internacional do Meio Ambiente e discutirá a economia verde e temas com foco na sustentabilidade e na preservação das tradições indígenas. A segunda terá como objetivo o intercâmbio esportivo e cultural entre as etnias, além de propor um debate sobre a inclusão indígena como legado da Copa do Mundo FIFA 2014 e das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016.

Os XI Jogos dos Povos Indígenas são uma realização do Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena (ITC), com patrocínio do Ministério do Esporte e apoio do Governo do Estado do Tocantins e da Prefeitura Municipal de Porto Nacional.

Carlos Justino Terena
Fonte: Site Funai