terça-feira, 22 de abril de 2014

Justiçaria insana tem que ter fim: Olho por olho

Olho por olho... Quadro do CQC explica muito bem o que tem ocorrido por aí

JUSTICEIROS PROVAM DO PRÓPRIO VENENO: VERDADE QUE DÓI
CQC mais uma vez surpreende e mostra por que essa tal "justiça" com as próprias mãos é ainda pior do que podemos prever! Numa encenação de situação em que um ator acusado de roubo começa a ser agredido, "justiceiros" se metem a querer matar o ator. Mas percebem que tudo pode ser ainda pior. Será que poderemos aceitar esse tipo de confusão? Direitos Humanos, como sempre, indispensáveis. Assista http://goo.gl/Li3Nl3

É esse ódio esdrúxulo e insaciável que nos cerca estapeando nossa tranquilidade diária. Um tal de Justiceiro que nos ronda, pior que em filme norte-americano, escolhendo quem merece ou não ir pra sacola sem sequer discutir, sempre preferindo os mais pretos, mais pobres, sempre rodeando as perifas nossas de nossos deuses e Orixás. Há bandidos por aí? Sim. Há crimes? Sim. Mas não justificam especialmente a morte de inocentes que se repetem pelas ruas. Quedo a me perguntar quando é que se perguntarão os tais metidos a justiceiros como é que resolverão quando a caça às bruxas retornar contra si mesmos? O que farão quando seus próprios pares forem acusados, esquartejados e trucidados em praça pública sem que possam eles intervir ao custo das próprias vidas. A que grau de insensatez levou a Revolução Francesa depois dos primeiros atos que de tanta bravura começaram a soar covardes. O que farão os justiceiros quando forem eles acorrentados nas paradas de ônibus, mortos sem sequer terem cometido qualquer pequeno delito que fosse. Como sobreviverão com sangue de inocentes nas mãos quando tiverem de responder a quem não se pode mentir.. E a si mesmos, o que dirão nas noites de horror que se sobrestarão?

Justiçaria tem de ter fim. Justiçaria portas do inferno. Mantenha distância.

Álbum Preta, de Leandro Morais é bom até

Desta feita, compartilho com vocês os sambas diversos de Leandro Morais, músico e compositor baiano radicado em Brasília que lança seu primeiro disco, o Álbum Preta. Entre a academia (sua formação em composição e regência na UFBA) e os sons do gueto que lhe embalam, Leandro nos provoca a entrar no universo feminino levado por suas musas de inspiração e vivências cotidianas entre os quereres e vivências de suas amadas. Além da música de trabalho que inspira, Preta, um convite ao casamento com essa amada que sabe o que quer, sugiro Lìria, canção que fala de um cara normal, que fez tudo certo, não sacaneiou ninguém, estava na fila do céu quando... ouça que é som bom demais, pra dançar, baixar e curtir. Ilustrações ainda ficam por conta do mestre Renato Moll, que dispensa apresentações, grafiteiro, artista plástico biodegradável e Vj. Muito bom.