sábado, 31 de dezembro de 2011

Um ano de muitos posts, nem tantos quanto os sonhados ou ideais como esperado, mas com a resistência necessária para informar e alimentar o mundo da cultura de perifa que nos cerca e a arte que permeia nosas estranhas!!! Que possamos viajar mais nesse novo ciclo, que tenhamos a serenidade para conviver e amar como se não houvese amanhã já que muitos não acreditam num novo amanhecer com o ressurgimento de algumas profecias Maias. Em verdade, aquelas profecias são o alerta de um novo jeito de caminhar para a humanidade. Sofrimentos fora encontrados ao lontgo este período e talvez não seja posível evitar o pior, mas no que nos cabe, vamo lutar para amenizar os corações aflitos e nossos colados com amor maior e arte da milhó calidad.. O Mundo é nosso!

Vinícius Borba
editor e redator esporádico!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Daniel Pedro apresenta o monólogo Carnaval no teatro do Guará neste sábado e domingo

Espetáculo Carnaval dias 17 e 18 no Teatro do Guará, monólogo dirigido e estrelado por Daniel Pedro traz as mulheres – musas do poeta em samba e poesia no Teatro do Guará


Daniel Pedro dirige e apresenta o monólogo Carnaval, espetáculo que promove um louvor as musas inspiradoras dos poetas: as mulheres. O espetáculo tem apresentações neste fim de semana nos dias 17 e 18 de dezembro, encerrando o ano artístico no novo Teatro do Guará, aberto este ano para público da
cidade. Com 40 anos de teatro, o dramaturgo e ator Daniel Pedro traz como em alas de escola de samba, os textos, canções e poemas de própria autoria, embalado por clássicos sambistas como Cartola, Chico Buarque, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola, entre outros, dando a sonoridade e a poesia
naturais do verdadeiro Carnaval. Muitas marchinhas e poesias também fazem parte deste monólogo.
Na peça, Daniel Pedro emociona pela ilustração apaixonada, por vezes trágica, por vezes cômica das nuances que permeiam a alma feminina, musa de inspiração do poeta, do ponto de vista do amante. Com pitadas de consciência social sobre a violência entre cônjuges obcecados e maridos
assassinos assim como a paixão e o erotismo que revelam a verve feminina,
Daniel promete uma nova forma de interpretar, rediscutindo linguagens e apresentando resultados de seus 40 anos de pesquisa nas artes cênicas. Um carnaval de emoções, reunindo textos e músicas como as alas de um desfile alegórico baseado em um único puxador e bailarino que transmuta-se em multidão, Daniel Pedro. Imperdível
Serviço
Monólogo Carnaval - As musas do poeta
Data e hora: sábado, 17/12 às 20h e domingo, 18/12 às 19h
Local: Teatro do Guará – Administração Regional do Guará, ao lado da Feira
do Guará
Entrada Franca (Retirada do ingresso 30 minutos antes no local)
Classificação Indicativa 16 anos

informações 85511075

Maximo Mansur lança CD Banana com Farinha em São Sebastião neste sábado

Fruto de mais de oito anos de trabalho musical, o músico Maximo Mansur lança o CD Banana com Farinha, de produção independente. Com influências de Jorge Ben Jor, Cazuza e Elomar, o baiano Maximo Mansur apresenta seu novo trabalho fugindo a rótulos, apesar de manter uma pegada dançante associada a consciência social. Depois de cinco anos em busca de evolução na produção trabalhando musicalmente em cidades como Taguatinga e Ceilândia, o músico retorna a São Sebastião, cidade onde foi radicado no
DF, para apresentar o resultado de seu trabalho com canções com forte caráter social e muita poesia. O artista faz seu show de lançamento na casa de shows New Paulista, em São Sebastião, com participações de rappers dos grupos Diga How e Arsenal do Gueto.

Para Maximo, o CD ilustra essa luta por resgate da cultura regional na cidade. "Banana com Farinha é um alimento típico da Bahia. Quando chegamos a capital muitos destes costumes são abafados, vezes por questão de status, outras por modismos diversos. Para mim ilustra o resgate de nossas raízes, que muitas vezes para os nordestinos vindos para o DF são simplesmente abafados, matando nossa cultura regional. É
meu protesto sobre uma nova forma de consumo cultural, valorizando nossa
origem", afirma o artista.

Quem compra o ingresso no local por R$ 10 leva o CD
Ouça Maximo Mansur
http://www.myspace.com/maximomansuremconstrucao

ServiçoLançamento do CD Banana com Farinha, Maximu Mansur
Local: New Paulista - Av. São Sebastião, quadra 13, bairro São José, São Sebastião DF
data: sábado, 17/12
Hora: 21h
Ingresso: R$ 10, quem compra leva o CD Banana com Farinha, 12 faixas
Classificação indicativa: 16 anos

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Seminário reúne artistas multimídia para discutir arte de interface na rede neste sábado 10

Com transmissão simultânea do evento pela internet e participação do público via web, o evento reúne pensadores e artistas debatendo novas tendências de arte
Um novo conceito de arte. Com esse foco de discussão, vários artistas, pensadores, estudiosos e tecnólogos da arte de interface se reúnem neste sábado dia 10, para debater sobre a proposta que move, há cerca de dois anos, o Coletivo Palavra, grupo de artistas de vários segmentos de Brasília que atua fundindo diferentes linguagens nessa nova era de convergência digital. Discutindo o conceito de arte de interface, hipertexto, produção colaborativa de arte pela net e outros processos da cibercultura, palestrantes poderão interagir com pessoas de todo mundo respondendo as perguntas e recebendo as colaborações de internautas pela web cam, ao vivo, pela projeção de um telão dentro do auditório na Universidade de Brasília (UnB), onde ocorre o seminário.
Segundo um dos articuladores do Coletivo Palavra, o poeta Eros Trovador, realizar tal proposta é um imperativo no momento de rediscussão por que passam várias linguagens artísticas, em função da nova cena que se abriu a partir da massificação da internet no país, momento em que mais e mais artistas interagem cada dia mais por meio da rede  mundial de computadores.  “Vivemos a era da telepresença, quando as telas e projeções marcam a todo instante nossas produções e apresentações mas debatemos muito pouco sobre isso. Muita gente ainda não conheceu mais profundamente a arte de interface apesar de muitas pessoas já praticarem essa idéia espontaneamente, mas creio que conceituar e poder provocar esse debate amplia maravilhosamente a nossa discussão dessa nova arte do hipertexto, muito mais focado na liberdade de combinações e interpretações do próprio apreciador daquela arte do que num conceito restrito a visão do artista ou da crítica especializada, o que torna essa nova dimensão libertária” afirma Eros.
PROGRAMAÇÃO 
No evento, ocorrem três palestras, a primeira sobre Cibercultura, com o palestrante Thiago Franklin, a segunda do articulador e poeta do Coletivo Palavra, Eros Trovador, que juntamente com o Coletivo deu evidência ao conceito de arte de interface. O terceiro e último diálogo ocorre com várias participações, dentre elas dos artistas e acadêmicos Cláudia Loch, Michelle Cunha, Renato Moll e Rodrigo Paglieri com mediação de Érick Velozo, conversando sobre os temas 
Experiências em Multimídia, Hipertexto e Colaboração. O Seminário também recebe intervenções e performances diversas além de um grande picnic colaborativo.
O evento é uma realização de parceria entre o Coletivo Palavra e do Incubadora de Arte e Cultura da UnB (CDT). As inscrições são gratuitas, mas é preciso se credenciar na entrada do evento para participação e certificação das atividades.
 TRANSMISSÃO EM TEMPO REAL E PARTICIPAÇÃO DOS INTERNAUTAS AO VIVO
O Seminário Pensamento Coletivo conta com apoio do CDT para transmissão via streaming ao vivo pela internet. O internauta que quiser assistir a todas as palestras de forma remota, de casa ou onde estiver, só precisa de acesso a internet e entrar no link indicado nas redes sociais do encontro para assistir aos debates. Se quiser, o expectador também poderá colaborar diretamente, fazendo perguntas ao vivo, precisando apenas de uma web cam e um microfone ligado a máquina. Vale ressaltar que muitos computadores na atualidade já contam com essa tecnologia imbutida.
POESIA E ARTE HIPERTEXTUAL
A partir da expansão da tecnologia digital e da internet, os hiperlinks foram criando uma outra maneira de organização textual, com idéias fragmentadas e ao mesmo tempo associadas. O hiperlink é apropriado como expansão de sentidos: um hiperlink entre duas poesias estabelece um terceiro texto, que é virtual e resultado do sentido existente entre as duas poesias.  Mundo afora, alguns poetas experimentam utilizar o hiperlink como recurso de seus textos poéticos, originando o gênero já tratado como Poesia Hipertextual.
 PALACOLETIVA
A principal produção do Coletivo Palavra, a PALACOLETIVA, surgiu como um sarau multimídia, assume a expansão da proposta colaborativa no decorrer do último ano e adota a assinatura de Festival Multimídia. O movimento cultural, que em setembro deste ano chegou a sua quinta edição, primeiro convida artistas e produtores culturais a pensarem no tema de cada edição. A partir das reflexões de um processo criativo contínuo, são criadas oportunidades para manifestações artísticas diversas, se apropriando do tema e de diferentes formas de mídia, criando também a dinâmica do hipertexto, porém em vivências artísticas ao vivo, interagindo com colaboradores da rede numa construção virtual durante todo o período em que a proposta é gestada e conrtuida com colaborações de diversos artistas, culminando num grande espetáculo onde tais propostas são apresentadas e intergaem criando um novo hipertexto. O último festival, PalaColetiva 5, com o tema o Poeta, foi realizado no Beco da cultura, em Taguatinga Sul, com participação de mais de 50 artistas diretamente no encontro e outros tantos de forma colaborativa pela net. 

COLETIVO PALAVRA
O grupo de artistas, produtores e técnicos da produção cultural se constituiu em 2010, com o objetivo de produzir Arte de Interface – na concepção do grupo, produções artísticas que integram o hipertexto, a multimídia e a colaboração. Após passar por processo de pré-incubação pela Incubadora de Arte e Cultura do CDT-UnB, tornou-se Associação Civil sem Fins Lucrativos. Mais de 20 colaboradores diretos e outros indiretos mantêm a proposta de produção cultural em rede, boa parte articulada em suas mídias sociais. 
 http://www.palacoletiva.com.br/
www.facebook.com/coletivopalavra
www.twitter.com/palacoletiva
www.youtube.com/coletivopalavra Palestra
Programação
- Cibercultura, com Tiago Franklin
- Arte de Interface, com Eros Trovador
- Experiências em Multimídia, Hipertexto e Colaboração, com Cláudia Loch, Michelle Cunha, Renato Moll e Rodrigo Paglieri - mediação de Érick Velozo
- Intervenções artísticas
- Pic Nic Colaborativo - leve sua contribuição!Serviço
Serviço
Seminário Pensamento Coletivo – Arte de Interface em debate
Local: Auditório do CDT, Universidade de Brasília (referência: rua do Cespe, abaixo da Finatec) 
Data: 10/12 – Sábado
Hora 14 às 18h
Classificação 14 anos
Facebook:
Site: www.coletivopalavra.com.br/coletivopalavra

domingo, 4 de dezembro de 2011

MORADORES DE BRASÍLIA, UNÍ-VOS

por Fábio Venturim
"Por que tudo o que acontece é de Brasília? Você liga na Band é o Datena dizendo “ô de Brasília”, se falam de corrupção “vem de Brasília”, se meteram a mão na grana “foi de Brasília”. Tudo o que de ruim acontece vem de Brasília.

Chega! Brasília não é a privada do Bras...il.

Somos uma população de 2.606.885 habitantes (segundo o IBGE em 2009). Dos 81 senadores que aqui aportaram, somente 3 são de Bra...sí...lia.

Dos 513 deputados federais, 8 são nossos. Nossos, não, pois, mesmo os que representam Brasília dificilmente são originários daqui.
Portanto, se aqui tem lixo, veio daí, do “seu” estado. O lixo é seu. Você votou nele.
Se já não bastasse termos um dos maiores custos de vida do Brasil devido aos altos salários dos representantes do “seu” estado, ainda temos que agüentar isso.
Somos 2.606.885 trabalhadores e estudantes, pais e mães de família. Acordamos cedo, ralamos o dia inteiro e temos que esbarrar todo dia no representante do “seu” estado.
Chega! Exigimos respeito.
Aqui não tem só político. Se você pensa assim, vou começar a achar que no Rio de Janeiro só tem traficante, que na Bahia só tem cantor de axé, que no Amazonas só tem índio, que no Rio Grande do Sul todo mundo é boiola, que na Paraíba o macho é só a mulher, e que no Goiás só tem caipira.
Lembre-se: se o cara é corrupto, ele é espelho do SEU voto, portanto, espelho SEU. Então, pense melhor antes de obrar dentro da urna. Brasília agradece."

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Longa Sob o Signo da Poesia com participações Radicais Livres entre grandes poetas


Sinopse do filme: Se cidades tivessem signos, o de Brasília seria a Poesia, seu ascendente seria a diversidade e sua lua seria povoada por poetas. O filme documentário Sob o signo da Poesia traz versos declamados em feixes de luz dando forma à história lírica da cidade desde quando nossos ancestrais indígenas habitavam essas terras de árvores retorcidas. Além da rica fotografia, o longa-metragem do diretor Neto Borges rima música à chuva e à seca do Cerrado e as cores do céu tiram os sentidos para dançar.

O filme apresenta deliciosas histórias contadas por artistas brasilienses (nascidos em Brasília ou adotados pela cidade) como Vladimir Carvalho, Nicolas Behr, Ivan Presença, Valéria Lehmann, Claudio Vinicius, Renato Matos, Bené Fonteles, Poeta Gongon, Menezes y Moraes, Gustavo Dourado, Kakau Teixeira, Chico de Assis e Joao Santana, Radicais Livre S/A, Vinicius Borba, Thiago Allexander, Diogo Ramalho, Maria Maia, Ézio Pires (poesia),  Anderson Braga Horta (poesia), Raul de Xangô, Bic Prado, Eliana Carneiro, Donne Pitalurgh, Clarice Gonçalves, Marina Mara, Reginaldo Gontijo, Lilia Diniz, GOG, Neio Lúcio, TT Catalão, Vicente Sá, Sóter, Aldo Justo, Luiz Turiba, Ivan Monteiro, Viktor Alegria, Zeca Baleiro, Adirson Vasconcelos, Reynaldo Jardim, Renato Vasconcellos, Paulo DJorge, Pajé Santxiê, Miquéias Paz, Andre Santagelo, Mel da Terra.

sábado, 12 de novembro de 2011

Diário de um não-índio: terceiro dia nos Jogos, arremesso de lança, cabo de força e Kiko Perez

O terceiro dia de atividades da XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas foi animada com muito futebol, masculino e feminino, além das emocionantes provas de arremesso de lança e cabo-de-força. A tarde e noite também foram coroadas pela demonstração da luta corporal das mulheres Bakairi, que demonstraram o tradicional Yamuricumã, e ainda fizeram dança tradicional em homenagem e luto ao jornalista da Rede Bandeirantes assassinado no Rio de Janeiro no último domingo. Além das atrações indígenas, um não-índio também trouxe bom som à noite da arena, no show do grande músico brasiliense, Kiko Perez (ex-Natiruts), que trouxe uma mostra de seu trabalho.

As atividades seguiram na segunda desde as 8h com muito futebol indígena nos campos e estádios da cidade de Porto Nacional, onde ocorrem os Jogos dos Povos Indígenas de 2011. Nesta edição, várias nações inscreveram seus times e as partidas do futebol masculino ocorrem no Estádio Municipal General Sampaio e ainda no Centro de Treinamento Nego Júnior, onde ficam as disputas das mulheres indígenas. Só non masculina, mais de 18 partidas já foram realizadas. Nas disputas masculinas, destaque para a vitória dos
jogadores Pataxó, do sul da Bahia, sobre os Kaiapó, do Pará. A disputa foi acirrada, mas apesar da resistência dos Kaiapó, os Pataxó tiveram força para levar a vitória. Este povo que venceu venceu as competições de futebol masculino na última edição dos jogos, realizados na cidade de Paragominas (PA), e são fortes candidatos a vitória em mais esta edição.

Na parte da tarde, a Arena Central foi retomada com as atividades de esportes tradicionais e apresentações
culturais. Passava das 17h quando teve início a prova de arremesso de lança, com 28 povos inscritos. Os guerreiros tinham direito a três arremessos, com lanças de diferentes tamanhos e pesos, o que garante a igualdade para os participantes que também tem diferentes capacidades. Foram cerca de 14 lançadores nesta primeira fase, dos quais cinco se classificaram para a grande final a ser realizada no próximo sábado.
Quarta-feira ocorre a segunda fase classificatória.

Logo na sequência, houve a lembrança e homenagem dos povos indígenas ao jornalista da
rede Bandeirantes, Jalson, assassinado no último domingo. Depois de feito um minuto de silêncio na Arena, as guerreiras Kamaiurá dançaram e cantaram em homenagem ao jornalista.
Pouco depois, houve a demonstração das indígenas Kura Bakairi, do esporte de luta corporal feminino da mulheres. É a prática de Yamuricumã, mantida também por diferentes povos, como os Kamaiurá. Essa cerimônia é realizada pelas mulheres indígenas uma vez ao ano, e se preparam colhendo pequi durante cerca de três meses antes para a realização da festa. No dia da festa Yamuricumã, as mulheres ganham total poder dentro da aldeia, podendo xingar, humilhar seus homens, e até agredí-los fisicamente, além de serem a chefes da aldeia. As mulheres Bakairi demonstraram a prática de luta entre elas na Arena. O objetivo é tocar na parte de trás da coxa da concorrente, ou ainda derrubá-la.

Pouco depois começou a disputa de cabo de força. Vários grupos concorreram na batalha, que durava cerca de três minutos de muita tensão. Vários povos guerreiros como os Gavião Parakatejê tiveram a vitória e festejaram com suas danças e cantos na Arena.

Na sequência, houve o show do músico brasiliense, Kiko Perez, ex-guitarrista da banda Natiruts. Kiko, dono de forte personalidade fez duas músicas, som instrumental, e apresentou uma novidade de seu trabalho. Ele está produzindo versões reggae com músicas do guitarrista e grande solista Jimi Hendrix e deu uma palhinha para várias nações indígenas presentes. Ele recordou que Hendrix, falecido aos 27 anos, era neto de uma indígena Xeroki, dos Estados Unidos, e por isso a ligação apesar da distância das culturas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Diário de um não-índio: primeiro dia de celebração, "cabeçabol", Kamaiurá e corrida de tora

Domingo ocorreram as primeiras demonstrações de culturas tradicionais na grande Arena Central na Ilha
de Porto Real, cidade de Porto Nacional, Tocantins, onde é realizada a XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas. As atividades que ocorrem a beira do rio Tocantins, tiveram início por um dos esportes nobres dentre os jogos, o clássico instrumento de caça, pesca e guerra indígena arco e flecha. Além disso, povo Kamaiurá demonstrou sua cultura e os Kanela trouxeram o público a arena para a corrida de tora.

Menino indígena brinca com a cobra em espiral, alvo das flechas
Para a prova de arco e flecha, o alvo era uma grande cobra pintada em formato de espiral, que deveria ser flechada na cabeça. Os quatro guerreiros que mais próximo chegassem a da
cabeça seriam classificados para as finais. Naquele fim de tarde, se classificaram povos como os Bororo, de Mato Grosso, que se destacaram por seus bons resultados. A emoção tomava conta da arquibancada a cada tiro certeiro dos arqueiros. A segunda eliminatória para decisão dos últimos finalistas ficou para quarta feira (9).

Na sequência, outro esporte tradicional indígena foi demonstrado, pelo povo Kamaiurá, do rio Xingu. Eles
realizaram a demonstração da prática de Jawari, uma luta simulada com lanças, porém com a ponta não afiada, envolvida por cera de abelha que evita que os guerreiros sejam feridos.
Os Kamaiurá mantém essa prática histórica, pois anteriormente costumavam realizá-la para treinar para as
guerras nas quais seus homens lutaram. Eles se dividem em dois grupos que ficam alinhados e daquela forma, um fica parado aguardando que o outro o acerte.
Ele só pode desviar sem retirar os pés do chão, numa demonstração de coragem e ainda boa pontaria. Os Kamaiurá iniciam a demonstração com cantos e dança assim como concluem a belíssima demonstração.

Pouco depois ocorreu uma demonstração que teve a participação do público. Foi a corrida de toras com os
guerreiros e guerreiras Kanela, oriundos do Maranhão. Primeiros os homens correram uma volta, pouco depois, as mulheres daquele povo entraram em cena, e juntamente com elas, voluntárias e voluntários moradores da comunidade de Porto Nacional, município de Tocantins que recebe os jogos, participaram da brincadeira, levando mais emoção as atividades.
Um rapaz e duas mulheres da cidade se predispuseram a participar, para carregar com apoio das guerreiras Kanela, a tora que pesa cerca de 70 quilos. A torcida foi ao delírio com a corrida e venceu a dupla das mulheres Portuenses que participaram. A interação entre indígenas e não-indígenas foi muito bonita.

Pouco depois, outra modalidade chamou atenção com a prática do conhecido "cabeçabol". Os participantes foram do povo Mamaindé, que participou com o esporte por eles denominado de "Haidan". Eles fizeram dois times divididos em grupos de seis guerreiros. Também marcaram um campo na arena para realizar a disputa. A ideia deste esporte é que um dos times saque a bola rasteira com as mãos para que os demais devolvam de cabeça.

Se a bola sair do campo adversário quando houver a cabeçada inimiga ou a bola tocar o corpo do guerreiro é ponto para o time oposto. Cada partida vai a três pontos nesta contagem e são três pequenas partidas destas para definir o campeão, que segue a regra "melhor de três".
Este esporte também é praticado por outros povos indígenas. Ao final da noite, houve uma apresentação de coreografias do grupo artístico da terceira idade da cidade de Porto Nacional, o grupo Amigos para Sempre. A bela apresentação envolvendo cerca de 15 senhoras da comunidade em três
lindas coreografias encerrou a bela noite de esportes e cultura na Arena Central da XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

DIário de um não-índio: Noite de abertura Oficial dos Jogos emociona Porto Nacional



Numa noite de brilho e cor no último sábado (5), o público de Porto Nacional (TO), autoridades e jornalistas de todo o Brasil lotaram as arquibancadas da Arena dos XI Jogos dos Povos Indígenas. Com grande desfile das 39 etnias participantes, os indígenas trouxeram um rio de cultura e tradição para a população local e reafirmaram seus costumes.
Desde cedo o público se reunia em enormes filas para atravessar o Rio Tocantins na balsa que realiza o transporte.
Milhares de pessoas passaram pelo evento e desde cedo com curiosidade foram para ilha para conhecer o artesanato e as cores daqueles povos.

Ao local também chegavam as autoridades, dentre ela o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador do estao do Tocantins, Siqueira Campos, a ministra da Promoção da Igualdade Racial, Maria Luiza Bairros, que num ponto alto do evento, adentraram a Arena convidados pelo articulador do Comitê Intertribal, Marcos Terena.

A noite foi aberta pela cerimônia espiritual do líder da etnia Mamaindé,  apresentação tradicional do povo Xerente, que fez i ritual Incitran, com a primeira corrida de toras do evento. Ao fim da demonstração com duas voltas na arena, disputada pelos dois grupos de homens do povo Xerente, as toras foram plantadas no ritualmente na Arena, para proteger os Jogos até o fim da edição.

No grande desfile das etnias, maravilhosas demonstrações de canto e dança dos povos, encerrado com a intensa apresentação das 40 etnias presentes.

Durante a Abertura Oficial dos Jogos, ocorreu também o canto do Hino Nacional, parte na língua Terena, entoado pela jovem enferemeira daquele povo, Zuleika Terena, de Mato Grosso do Sul, e em português pela cantora Mara Rita, de Palmas (TO), caompanhada pela música Júlia Tedesco.

Os indígenas Kaiapó, do Sul do Pará, trouxeram a bandeira nacional, quando o ministro do Esporte, Aldo Rebelo deu suas palavras

sábado, 5 de novembro de 2011

Diário de um não-Índio: Cerimônia de Acendimento do Fogo Ancestral Indígena

Por Vinícius Borba, direto de Porto Nacional -Tocantins nos XI Jogos dos Povos Indígenas

Num lindíssimo entardecer, sob as bênçãos dos ancestrais e do calor do sol de Tocantins, cerca de 500 indígenas e não-índios se reuniram na praça Nossa Senhora das Mercês, na orla da cidade de Porto Nacional (TO), onde foi realziada a Cerimônia de Acendimento do Fogo Ancestral Indígena, primeira atividade oficial da XI edição dos Jogos dos Povos Indígenas. No local, os povos Mamaindê (MT), Terena (MS) e Karajá da Ilha do Bananal (TO), para celebrar com a chama da tradição e do esporte indígena o início dos trabalhos, neste mega-evento que reúne 40 etnias indígenas em um semana de disputas e competições.

Ao cair do sol, a população local do município começava a se concentrar na praça histórica, diante da igreja centenária, dos padres dominicanos, onde seria acesa a pira com a chama dos Jogos. A beleza do pôr do sol instigava cliques, takes e nem dava chance aos flashes das câmeras e filmadoras, mas mais embevecia aos visitantes, maravilhados com a beleza do deitar do astro-rei, diante das águas do médio Tocantins.

Do outro lado do Rio, na Ilha Porto Real, onde se encontra a Aldeia Olímpica, ponto de concentração dos cerca de 1.300 indígenas participantes do evento, uma equipe da organização do evento, Carlos BP e Nana de Bertioga agilizavam a chegada dos três povos que participariam do acendimento da chama e das primeiras apresentações culturais nesta edição dos Jogos. A expectativa em todos era enorme, e eu como locutor tinha que mediar a sanha de autoridades sedentas pelo palco e a ansiedade que tomava conta de nós da produção e coordenação do evento.

Nesta situação, a praça ficou lotada, e por volta de 19h, início da noite, houve abertura da cerimônia com a chegada pela orla do rio dos cerca de 100 indigenas que participariam da primeira atividade desta odisséia. Os Karajá da Ilha do Bananal, do Tocantins, foram os primeiros a chegar ao local, com seus vistosos cocares. Ao chegar diante da praça lotada, as palmas ressorarm na orla pela força da presença indígena, e sua resistência cultural.


Com os Karajá, entraram também o povo Mamaindê, do norte de Mato Grosso, orientados por um pajé idoso mas seguidos de garotos novos, iolustrando essa sequência da vida e a importância dessa continuidade dos povos. Para completar,. chegaram ao local o povo Terena. Já na orla eles realizaram seus primeiros cânticos tradicionais. Os Terena em si, representaram a dança da Ema, com muito vigor. Dava para ver nos garotos a sensação de responsabildiade. São dois os Terenas que coordenam e idealizaram os Jogos dos Povos Indígenas, os irmãoes Carlos e Marcos Terena, que mantém esta chama acesa.

Por volta de 19h30 houve a tentativa de acendimento tradicional da tocha com o fogo ancestral. O povo Mamaindê trouxe alguns apetrechos de madeira, e com fricção tentaram acender um tufo de palha. Infelizmente, segundo o pajé da tribo, que explicou em sua língua materna naquele momento, a umidade no local prejudicou o acendimento pois molhou a palha usada para o acendimento. Ainda assim, conseguiram acender o material levando, entregando os fogo ancestral tirqado da sabedoria do pajé Mamaindé ao indígena Uirá Karaja, que conduziu aa chama desportiva e tradicional pelas escadas da praça. até o alto do mirante.

De cima da praça, cercado por um publico de mais de 600 pessoas, indígenas, moradores, políticos e mídia, Uirá acendeu a chama do fogo ancestral, dando início simbólico a chegada dos Povos Indígenas brasisleiros na cidade de Porto Nacional.

Instantes depois, os povos começaram sua demonstrações de dança tradicional. Os Mamaindé realizaram a dança da Menina-moça, com a presença de rapazes e moças Mamaindé. Segundo o indígena José Augusto Mamaindé, aquele é o rito de passagem das garotas indígenas. Um momento especial, sob a curiosidade e encantamento do povo de Porto Nacional que pode acompanhar um pouco mais de perto as evoluções daqueles três povos. Mas tem muito mais. O agito está só começando. Hoje à noite, tem a grande Abertura Oficial do evento, com a presença confirmada de cerca cinco ministros de Estado. A viagem apenas começou, que os ancestrais de todos os povos do Brasil estejam conosco, pois nha primeira noite até a chuva deu uma trégua. Que eles continuem atender nossas orações. Vamos aos Jogos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Diário de um não-índio: em busca das raízes do Brasil!

Começo nesta madrugada (são 3h49 e não consegui desligar até o presente momento), o diário (quase diário) de um dos mais expressivos trabalhos que estou realizando em alguns anos de trabalho como MCs e apresentador. A convite de um grande espírto fui chamado a partcipar dos XI Jogos dos Povos Indígenas, evento que começa neste sábado na cidade de Porto Nacional (TO), com a participação de mais de mil guerreiros e guerreiras de 40 etnias diferentes, indígenas brasileiros e de outros países, competindo no mais alto espírito desportivo, segundo o fundador do evento, Carlos Justino Terena, "O importante é celebrar, não competir", mais uma vez dando a letra de um real novo caminho para a humanidade, coisa de índio, necessidade urgente para um planeta em conflito.

Para ir além do que meu limitado espírito tem permitido, vim atender este "chamado" de grandeza, narrar um pouco desta história e repasso aos amigos e parentes minhas impreesões pessoais sobre a grandeza desta vivência ímpar, na qual embarquei ontem às 23h no Aeroporto Jucelino Kubsthek e desembarquei em Palmas às 23h20. É isso mesmo, mas não foi de supersônico não. Aqui, até o fuso mudou pois falam os ancestrais da terra, durante os próximos dez dias de minha vida, o tempo não conta, transpira em emoção. Vamos aos Jogos! Confira as fotos e posts com resultados de jogos e conheça os personagens que constróem essa cena.

Vinícius Borba,
direto de Porto Nacional, com leve garoa da manhã, tempo nublado, tempo quente
No Hote Visão, ao fundo distante, o Rio donde fica a ilha na qual está instalada a grande Aldeia Olípica
em apoio a realização dos XI Jogos dos Povos Indígenas

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

XI Edição dos Jogos dos Povos Indígenas em Porto Nacional (TO): Vinícius Borba direto de Porto Nacional

5 a 12 de novembro de 2011

Os Jogos dos Povos Indígenas (JPI) chegam à décima primeira edição em 2011, com a bandeira da sustentabilidade e do resgate das culturas indígenas tradicionais. O evento será realizado de 5 a 12 de novembro no município de Porto Nacional (TO), a cerca de 60 km da capital Palmas.

Serão sete dias de competições e apresentações culturais em que são esperados cerca de 1300 participantes indígenas de 35 etnias, vindos de todas as regiões do país. Líderes e observadores indígenas de outros países como Argentina, Austrália, Bolívia, Canadá, Equador, EUA, Guiana Francesa, Peru e Venezuela também são aguardados.

Uma “Aldeia Olímpica Indígena” está sendo construída na ilha de Porto Real para receber os participantes, além de uma arena com capacidade para um público de oito mil pessoas.

Entre as novidades desta edição, está a divisão do evento em duas temáticas. A primeira, voltada para o Fórum Social Indígena e a Rio+20, abordará a Conferência Internacional do Meio Ambiente e discutirá a economia verde e temas com foco na sustentabilidade e na preservação das tradições indígenas. A segunda terá como objetivo o intercâmbio esportivo e cultural entre as etnias, além de propor um debate sobre a inclusão indígena como legado da Copa do Mundo FIFA 2014 e das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016.

Os XI Jogos dos Povos Indígenas são uma realização do Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena (ITC), com patrocínio do Ministério do Esporte e apoio do Governo do Estado do Tocantins e da Prefeitura Municipal de Porto Nacional.

Carlos Justino Terena
Fonte: Site Funai

 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vinícius Borba na programação da Bienal do B HOJE no T-Bone

Galera,
 estarei participando da programação recitando na Bienal do B - a poesia na rua - hoje
 (26), à partir das 19h começam as programações e a qualquer momento me apresento.



Grande evento para esta semana, vários músicos, poetas, artistas e tudo livre!
Viva a arte! Viva a poesia!!!



Desde que foi cancelada a 2ª Bienal Internacional de Poesia , o Movimento Viva Arte foi procurado por dezenas de artistas da cidade pedindo ao movimento alguma atitude em relação ao ocorrido. Optando por fazer o evento cultural que Brasília merece, o Movimento Viva Arte resolveu promover Bienal do B. Além disso, aproveitar para trazer a bienal para a rua e interagir mais com as pessoas da cidade.
Devido ao pouco tempo, a 1ª Bienal do B será de apenas três noites, mas terá diversas atrações locais, nacionais e até a presença de nicaragüense e um poeta de Portugal. Dezenas de poetas da cidade também participarão e alguns escritores já confirmaram o lançamento dos  seus livros durante o evento. Músicos de Brasília e de outros estados também darão sua contribuição com o evento, entre eles: Kiko Zambianchi, Fernanda Porto, Jorge Mautner, Rênio Quintas, Marcio Cipriano e o grupo Sopro & Cordas, composto pelos músicos Aldécio e Boréu ( vocal e percussão), Helena Pinheiro (flauta e cavaquinho),  Misael Guerra (vocal e violão) e Nelson Ribeiro, (vocal).


A Bienal do B tem também a participação de alguns artistas plásticos que contribuíram com criação de peças, criando o cenário e a sinalização do evento, além de ministrarem cursos rápidos de  pintura para crianças.

Serão homenageados durante a Bienal o poeta Ezio Pires, a coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília, Maria da Conceição Moreira Salles e o livreiro Ivan Presença.
Vale destacar ainda que o escritor, poeta e diretor da Biblioteca Nacional de Brasilia, Antônio Miranda, participará como anfitrião durante os três dias da Bienal do "B".
Apesar do nome Bienal, a Bienal do B pretende ser anual e já está se preparando para junho do ano que vem, com mais participantes, maior duração e por ser uma bienal que traz a poesia para a rua, com certeza não chove em Brasília.
Tiago de Mello na Bienal de Poesia


Foto: Ascom Prefeitura de Manaus
A primeira Bienal do B – a poesia na rua – recebeu um apoio de peso, o escritor e poeta Tiago de Mello. Ele confirmou sua presença na bienal que o tem como patrono e garantiu que, do alto dos seus 85 anos ainda tem fôlego para recitar alguns de seus poemas e bater um bom papo com a platéia que com certeza vai lotar o espaço cultural do T-Bone, na 312 Norte, aonde vai acontecer a bienal.
Considerado um dos maiores poetas brasileiro, Tiago de Mello é autor de mais de uma dezena de livro e tem seus poemas traduzidos para diversas línguas. Um de seus poemas mais conhecidos é “Os estatutos do Homem”.

Movimento Viva Arte
O Viva Arte é um observatório da cultura permanente que tem como objetivo mobilizar todas as forças das artes de Brasília, para que juntas possam influenciar nas políticas de apoio e incentivo à cultura no DF. O movimento conta com aqueles que ajudaram e ainda contribuem com o desenvolvimento da cultura na capital federal e não tem caráter político partidário, o seu compromisso é em defesa da arte produzida na cidade.

Os homenageados pela Bienal da poesia do B


Poeta Ézio PiresNasceu em Cantagalo (RJ), em 1927.  Reside em Brasília desde 1960. Poeta, ficcionista, teatrólogo, crítico, jornalista, membro e fundador de diversas entidades culturais de Brasília. Trabalhou no Diário e Emissoras Associados, sendo por muitos anos jornalista do Correio Braziliense, onde foi um dos mais aguerridos divulgadores da emergente literatura de Brasília. É um dos fundadores do Sindicato de Escritores do Distrito Federal. Recebeu o prêmio Fundação Cultural do DF. De sua vasta bibliografia, destaque para seus livros de poesia: A Beleza tem fome, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Anjas, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Hora marginal, Editora Livraria D. Bosco, DF, 1962; Menina S trinta, Editora Livraria S. José, RJ, 1958; Messias da hora, 1959; O Que os olhos devoram, Editora Cultura, 1992; Poema interrompido, Convênio do SEDF e Cegraf, DF, 1988.

Maria da Conceição Moreira SalesCoordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília é uma incentivadora da cultura e principalmente da literatura no DF desenvolvendo projetos e apoiando as artes e os artistas da cidade.
Ivan Silva ou Ivan da Presença
Livreiro de profissão, idealizador da Feira do Livro de Brasília, é um apaixonado pelas artes em geral foi um dos grandes incentivadores da cultura tanto escrita quanto musical da cidade. Em torno dele muitos artistas se reuniam e reúnem tanto para tocarem seus projetos quando para beberem sua sabedoria e partilharem sua amizade.
Confira a programção completa do evento:
A coordenação da Bienal solicita que todos os poetas participantes cheguem ao local do evento às 19 horas.


Serviço:
Data: 26,27 e 28 de outubro
Horário: a partir das 18 horas
Indicativa livre
Informações: 9555-2783 (Luiz Amorim)
Local: Comercial da 312 Norte
- TBone.

QUARTA-FEIRA (26/10)

Amneres Pereira
Poetisa
DF
Jairo Mozart
Poeta e músico
DF
Climério Ferreira
Lançamento literário:
Poesia mínima & frases amenas
DF
Vicente Sá
Poeta
DF
Nicolas Behr
Poeta
DF
Antônio Miranda
Poeta
DF
Ivan Monteiro
Poeta
DF
Luiz Martins
Lançamento literário:
PaLAVRAS: uma mistura de pá de lavrador com lavra de palavra. Editora Casa das Musas.
DF
Menezes y Morais
Lançamento literário
DF
Paulo José Cunha
Poeta
DF
Vinícius Borba
Poeta
DF
Joãozinho da Vila
Poeta
DF
Wilmar Silva
Neonão Poesia Biosonra
MG
Renio Quintas
Apresentação musical
DF
Ivan da Livraria Presença
HOMENAGEADO DA NOITE
DF
Jorge Mautner
Show musical e leitura de poesia
RJ
Coral da Associação Médica de Brasília
Apresentação musical
DF
Francisco Napoli
Neonão Poesia Biosonra
MG
Chico Alvim
Poeta
DF


QUINTA-FEIRA (27/10)


Lourenço Dutra
Lançamento literário
Berlin Discos
Editora: LGE Editora Ltda.
DF
André Giusti
Poeta
DF
Carlos Algusto Cacá
Poeta
DF
Wilson Pereira
Poeta
DF
Alexandre Marino
Poeta
DF
Marcos Freitas
Lançamento literário:
Inquietudes de Horas e Flores
DF
Donne Pitalugh
Poeta
DF
Máximo Mansur
Poesia Musicada
DF
Carla Andrade
Poeta
DF
José Garcia Caianno  (Dedé)
Lançamento literário: “Tá tudo muito bom, mas meu casaco sumiu”, publicado pela Banca de Poetas.
DF
Aloísio Brandão
Poeta
DF
Luís Turiba
Poeta
RJ
Dina Brandão
Poetisa
DF



grupo Sopro & Cordas
Apresentação musical
DF
Kiko Zambianchi
Apresentação musical
RJ
Maria da Conceição Moreira Salles
HOMENAGEADA DA NOITE
DF
Milagros Terán
Poetisa da Nicarágua
NIC
Sandra Fayad
Lançamentos:
Cerrado Capital - A vida em duas estações
Poemas Síntipos
DF
Ésio Macedo Ribeiro
Lançamento literário:
Drama em Sol para o Século XXI
DF

SEXTA-FEIRA (28/10)
Gustavo Dourado
Poeta
DF
Jorge Amâncio
Poeta
DF
José Roberto
Poeta
DF
Sids Oliveira
Poeta
DF



Deliane Leite
Poetisa
DF
Fabrízio Morelo
Lançamento literário:
"Tediário"
DF
Rildo Almeida
Lançamento literário:
Quando teu sorriso não
brilhar
Ícone Gráfica e Editora.
DF
Ruiter Lima
Poeta
DF
Dijair Mangueira Diniz
Poeta
DF
Ancelmo
Poeta
DF



Ana Suely
Poetisa
DF
Luis Serguilha
Poeta Português
PT



Fernanda Porto
Apresentação Musical
RJ
Marcio Cipriano
Apresentação Musical
DF
Ezio Pires
HOMENAGEADO DA NOITE

Noélia Ribeiro
Poetisa
DF
Israel Ângelo Pereira
Lançamento literário - Voo poético do Condor
DF
José Fernandes
Lançamento literário - POESIA E CIBERPOESIA

Leitura de poemas de Antonio Miranda
Goiânia: Kelps, 2011.  ilus. col
GO


Performatizando Brasília



Pocket com os poetas e músicos Augusto Rodrigues e Felipe Cyntrão . Participação de Darlan Carvalho na guitarra. (Representando o Grupo Vivoverso da UnB)   DF



Exposição de Artes Plásticas - Artistas brasilienses

Vera H. Cunha
Técnica: Óleo sobre tela
Will C.

Óleo sobre tela
Tec. mista


Mila Aquino Morais.

Óleo sobre tela
Tec. mista
Iaga Iagus
Técnica: Óleo sobre tela

Johnny Cavalcante
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista


Artista Plástica
Welma
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista



Artista Plástica
Tereza
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista


BANCAS DE LIVROS DE ESCRITORES BRASILIENSES
Ivan da Livraria Presença
Marco Polo
Livraria do Chiquinho da UnB
Victor Alegria – ED. Thesaurus




Veja quem são os participantes 1ª Bienal do "B". Clique aqui!

TEATRO DE BONECOS- 18 HORAS
Dias 27,28 e 29/10 - "Mamulengo Mulungu" com o bonequeiro Carlos Machado.
Dia 27/10 -  "Benedito e o Boi Pintadinho", da companhia de teatro Pilombetagem.
Grupo: Circo Boneco e Riso - 18 HORAS ÀS 22 HORAS
Dias 26,27 e 28/10
Espetáculo: Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! O espetáculo, criado e dirigido por Mestre Zezito, traz de volta a magia, a graça e o encanto dos antigos circos, dos mambembes, outrora tão populares.
As crianças também participarão de oficinas de confecção de brinquedos.

Apresentação: Miqueias Paz
Serviço:
Data: 26,27 e 28 de outubro
Horário: a partir das 18 horas
Indicativa livre
Informações: 9555-2783 (Luiz Amorim)
Local: comercial da 312 Norte

Todas as peças gráficas fora elaboradas pelo design Ribamar Fonseca www.supernovadesign.com.br


Última atualização em Seg, 24 de Outubro de 2011 16:12
 
Banner

Copyright © 2011 T-BONE Todos os direitos reservados.
SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF CEP 70.765-520
Tel: 55 61 3274-1665