quarta-feira, 29 de junho de 2011

Agenda Cultural: Quintas Culturais no T-Bone com Xangai e Trupe Cultura de Classe


Às 22h tem sarau poético com a Trupe Cultura de Classe, poetas Carlos Augusto Cacá, Donne Pitalurgh, Máximo Mansur e  convidados... Vale muito a pena, sem contar show com o baianíssimo Xangai, noite recheada..Só não entendi o que tem a ver a participação dos deputados distritais na noite.. Totalmente fora da casinha num lindo flyer cheio de arte boa! Mas o evento é de lei e vale muito a pena.

AGENDA CULTURAL: Poemação XIX Poetas brasilienses declamados em Espanhol Uma Homenagem aos Poetas Angélica Torres y Fred Maia

A Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o Décimo Nono POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense traduzida para o espanhol, a língua materna dos países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, além de língua oficial na Guiné Equatorial, Filipinas e na Espanha, visando à II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, a ser realizada de 14 a 17 de setembro em 2011. 
O Poemação 19 traz uma mostra de oito poetas brasilienses traduzidos para o espanhol pelo projeto “APRENDER A LER E TRADUZIR POESIA” projeto educativo e cultural apresentado na modalidade de curso de extensão da Universidade de Brasília pela professora Alicia Silvestre Miralles. Como tradutora publicou obra de Giordano Bruno, Lieder de Mozart e Vida de São Francisco de Assis (em prensa). Poeta publicou “El fruto vómico˝, “El Faro de Sigfrido˝, Antología “Poesía Pasión”, E. Moga e atua como professora da área de tradução na Universidade de Brasília.
Oito poemas de poetas brasilienses foram vertidos para o espanhol pelos tradutores : Carlos Saiz Alvarez que nasceu em Madrid (Espanha) e mora em Brasília desde o ano 2005, faz do seu idioma materno, o espanhol, a sua principal via para inserir-se na realidade local através das traduções que realiza do português para o espanhol em diferentes âmbitos e Rosa Maria Severino, a Rosita como é conhecida, é mineira, graduada em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia e mestre em Literatura pela UnB. Trabalha como tradutora e intérprete de español-português.
Os oito poetas são: Amneres Santiago, Angélica Torres, Cristina Bastos, Fred Maia, Jorge Amancio, Marcos Freitas, Marina Mara e Nicolas Behr.
Angélica Torres
Dois poetas são homenageados Angélica Torres poeta e jornalista, recebeu o Prêmio Mário Quintana de Poesia, do Sindicato dos Escritores de Brasília pelo livro , Sindicato de Estudantes (1986), Solares com o grupo Bric a Brac, autora do texto de Koikwa, Um Buraco no Céu e dos livros Paleolírica , O Poema quer ser Útil e o recente Luzidianas pela coleção Oi Poema.
O outro poeta homenageado é Fred Maia ex-assessor especial do Ministro Cultura no governo Lula , um dos mentores do evento cultural, Brasília Outros 50 anos que reproduziu a diversidades da cultura brasiliense. No campo poético, tem entre outros os livros, o Mais-que-imperfeito e Um Rock Por Nada, que para o cantor e compositor maranhense, Zeca Baleiro, o livro de Fred, foi um divisor de águas em sua carreira.
O Poemação dezenove traz nesse sarau como convidados os poetas: Antonio Miranda poeta, escritor, dramaturgo e escultor, publicou romances, poesias e peças para teatro (gênero pelo qual é conhecido lá fora) em vários países e a poetatriz poliglota Juliana Ponciri, hispano- brasiliense, com uma trajetória de 15 anos de Teatro, onde atua como professora, pesquisadora e crítica.
A música castelhana é apresentada pelo trio Marcio Bomfim (violão e Voz), o chileno Rodrigo Vivar (violão e voz) e a percussão de Jorge Macarrão. Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia e sorteio de livros para a plateia. O Poemação é realizado todas as primeiras terças feiras do mês no auditório da Biblioteca Nacional. Sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

                    
Participantes

Alicia Silvestre - Amneres Santiago - Angélica Torres Antonio Miranda - Carlos Saiz Alvarez - Cristina Bastos Fred Maia - Jorge Amancio - Jorge Macarrão - Juliana Ponciri - Marcio Bomfim - Marcos Freitas - Marina Mara - Nicolas Behr - Rodrigo Vivar - Rosita
Local: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 05 de julho de 2011
Horário: das 19h00min as 21h00min
Entrada Franca

(Estacionamento atras da BnB entre a biblioteca e o antigo Touring)

Texto reproduzido do blog www.poemacao.blogspot.com

terça-feira, 28 de junho de 2011

Games violentos: Suprema Corte de Justiça americana libera venda de jogos violentos para crianças e adolescentes

Counter Strike: jogo violento ao extremoinfluencia jovens de todo o Brasil
A polêmica da liberação da venda e aluguel de jogos violentos a crianças e adolescentes norte-americanos assustou mais uma vez um mundo atordoado pelo constante aumento de casos de  violência juvenil extrema. No Brasil, a acalorada discussão sobre maioridade penal e mesmo a cultura de violência na qual estamos envolvidos leva cada vez mais adolescente sem acesso a educação de qualidade ou direitos humanos básicos a mais crimes e atos infracionais.

Na minha cidade, São Sebastião, me recordo da proliferação de lan houses quando a cidade vivia horrendos momentos de guerras entre gangues. Concordo com a liberdade de expressão, mas ainda mais num país como os Estados Unidos, onde há tantas armas, não será isso um alimento a indústria armamentista e a cultuar de futuros adultos atiradores. Ao meu ver, jogos como Counter Strike, em que se pode assumir papéis como de policiais de forças especiais anti-terrorismo ou mesmo terroristas só forma mais pessoas violentas em potencial. Até porque, nas casas de jogos, se eu morrer, pago mais meia hora de jogo e está tudo certo.  Na vida real, o buraco é bem mais embaixo.
Ontem fiz reportagem sobre dois adolescente, um de 16 e outro 17, que no Recanto das Emas mataram um senhor numa padaria, depois que ele reagiu a um assalto. eles ficaram tão assustados com o que fizeram que nem levaram dinheiro algum, pois matar na realdiade, é muito, muito pior, não só para quem perde entes queridos, mas para quem mata especialmente. Para mim, diante deste quadro, queria mesmo é que fossem banidos os jogos desta natureza da cultura brasileira.

Palavras dos magistrados americanos: "Em virtude de nossa Constituição, os julgamentos morais e estéticos sobre a arte e a literatura são restritos ao indivíduo e não podem ser decretados pelo Estado", afirmou a Corte em sua decisão, tomada por sete votos contra dois.

O Estado pode legitimamente tentar proteger as crianças (...), mas isso não significa que possa restringir as ideias às quais as crianças são confrontadas", apesar de serem sangrentas, racistas ou de ódio, prosseguiu a corte. Além disso, as crianças não precisaram assistir à chegada de novos meios de comunicação para se vir confrontadas a um imaginário violento, completou.Será mesmo..

E no Brasil? Vamos continuar aceitando esta história? Abaixo a cultura de violência. Isso tem que acabar. viva a educação para a paz e felicidade.

Política DF: Cristiano Araújo propõe sugestão para se beber não dirija

Engraçado, Cristiano Araújo, deputado distrital pelo PTB propôs projeto de lei que obriga donos de bar e restaurante a incluir nos cardápios a frase "Se beber não dirija". ele deve ter tirado a lição da vez em que foi encontrado, em novembro de 2007 dirigindo totalmente alcoolizado na contramão da via N1, ao lado do Conjunto Nacional, em sua Toyota/Hilux. Na situação, o parlamentar, reeleito na última eleição, ligou para o comandante da PM, ao que o comandante da época ordenou aos policiais que o levassem para a casa dele, no lago Sul, o que foi atendido.

O caso foi denunciado pelo Jornalista e ex-distrital, finado Silvio Linhares, que na época teve acesso exclusivo ao boletim de ocorrência pela insatisfação dos policiais que repassaram o documento, denunciado em maio de 2008 pelo jornal Correio Braziliense, e Centro de Mídia Independente (CMI). Tomara Cristiano tenha mesmo aprendido a lição.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O camburão e a sala de aula - Markão Aborígine

O Governo anuncia
Compra de 30 viaturas
Construção de mais 04 presídios

Enquanto isso:
Escolas vazias.

Vazias de que
E não de quem
Pois as crianças nem merenda tem

Nem livro
Nem cadeira
Nem professor

Educadas para quando forem abordadas
Chamarem o polícia de Doutor!

Aliás... Vivemos num tempo moderno
Viatura tem ar condicionado
Um só clima no verão e no inverno

Mas a sala de aula
Cumpre outra função: de sauna
Graças as paredes de zinco

Governo anuncia
Que hoje as viaturas tem internet banda larga
Enquanto as crianças não tem computador na sala

Mas será que só existem diferenças?
E a proximidade?
As escolas não possuem algemas
Mas também são cercadas por grades

Quem está dentro do camburão tem toda
facilidade
Ticket, bom salário
Se não está de carro, nem no ônibus paga passagem

Enquanto isso professor faz...
Greve, Greve, Greve
Quem educou o policial menos que o policial recebe

E eu?
Ei de viver o bastante pra ver um Brasil com justiça
Onde um professor receba mais que um polícia

Poesia de Markão Aborígine - Rapper de Samambaia DF, Conselheiro Tutelar.

Coletânea Escrita - Aborígine Incita
Breve

domingo, 26 de junho de 2011

A rebeldia dos jovens que tanta falta nos faz

Blog do Emir Sader
 
Entre tantas frases estimulantes e provocadoras que as rebeliões populares no mundo árabe e agora na Europa, essencialmente protagonizada por jovens, fizeram ecoar pelo mundo afora, a que mais nos incomoda – com toda razão – é aquela que diz: “E quando os jovens saíram às ruas, todos os partidos pareceram velhos.”
Aí nos demos conta – se ainda não tínhamos nos dado – da imensa ausência da juventude na vida política brasileira. O fenômeno é ainda mais contrastante, porque temos governos com enorme apoio popular, que indiscutivelmente tornaram o Brasil um país melhor, menos injusto, elevaram nossa autoestima, resgataram o papel da política e do Estado.
Mas e os jovens nisso tudo? Onde estão? O que pensam do governo Lula e da sua indiscutível liderança? Por que se situaram muito mais com a Marina no primeiro turno do que com a Dilma (mesmo se tivessem votado, em grande medida, nesta no segundo turno, em parte por medo do retrocesso que significava o Serra)?
A idade considerada de juventude é caracterizada pela disponibilidade para os sonhos, as utopias, a rejeição do velho mundo, dos clichês, dos comportamentos vinculados à corrupção, da defesa mesquinha dos pequenos interesses privados. No Brasil tivemos a geração da resistência à ditadura e aquela da transição democrática, seguida pela que resistiu ao neoliberalismo dos anos 90 e que encontrou nos ideais do Fórum Social Mundial de construção do “outro mundo possível” seu espaço privilegiado.
Desde então dois movimentos concorreram para seu esgotamento: o FSM foi se esvaziando, controlado pelas ONGs, que se negaram à construção de alternativas, enquanto governos latino-americanos se puseram concretamente na construção de alternativas ao neoliberalismo; e os partidos de esquerda – incluídos os protagonistas destas novas alternativas na América Latina -, envelheceram, desgastaram suas imagens no tradicional jogo parlamentar e governamental, não souberam renovar-se e hoje estão totalmente distanciados da juventude.
Quando alguém desses partidos tradicionais – mesmo os de esquerda – falam de “políticas para a juventude”, mencionam escolas técnicas, possibilidades de emprego e outras medidas de caráter econômico-social, de cunho objetivo, sem se dar conta que jovem é subjetividade, é sonho, é desafio de assaltar o céu, de construir sociedades de liberdade, de luta pela emancipação de todos.
O governo brasileiro não aquilata os danos que causam a sua imagem diante dos jovens, episódios como a tolerância com a promiscuidade entre interesses privados e públicos de Palocci, ou ter e manter uma ministra da Cultura que, literalmente, odeia a internet, e corta assim qualquer possibilidade de diálogo com a juventude – além de todos os retrocessos nas políticas culturais, que tinham aberto canais concretos de trabalho com a juventude. Não aquilata como a falta de discurso e de diálogo com os jovens distancia o governo das novas gerações. (Com quantos grupos de pessoas da sociedade a Dilma já se reuniu e não se conhece grandes encontros com jovens, por exemplo?)
Perdendo conexão com os jovens, os partidos envelhecem, perdem importância, se burocratizam, buscam a população apenas nos processos eleitorais, perdem dinamismo, criatividade e capacidade de mobilização. E o governo se limita a medidas de caráter econômico e social – que beneficiam também aos jovens, mas nãos os tocam na sua especificidade de jovens. Até pouco tempo, as rádios comunitárias – uma das formas locais de expressão dos jovens das comunidades – não somente não eram incentivadas e apoiadas, como eram – e em parte ainda são – reprimidas.
A presença dos jovens na vida pública está em outro lugar, a que nem os partidos nem o governo chegam: as redes alternativas da internet, que convocaram as marchas da liberdade, da luta pelo direito das “pessoas diferenciadas” em Higienópolis, em São Paulo, nas mobilizações contra as distintas expressões da homofobia, e em tantas outras manifestações, que passam longe dos canais tradicionais dos partidos e do governo.
Mesmo um governo popular como o do Lula não conseguiu convocar idealmente a juventude para a construção do “outro mundo possível”. Um dos seus méritos foi o realismo, o pragmatismo com que conseguiu partir da herança recebida e avançar na construção de alternativas de politica social, de politica externa, de políticas sociais e outras. Os jovens, consultados, provavelmente estarão a favor dessas políticas.
Mas as mentes e os corações dos jovens estão prioritariamente em outros lugares: nas questões ecológicas (em que, mais além de ter razão ou não, o governo tem sistematicamente perdido o debate de idéias na opinião pública), nas liberdades de exercício da diversidade sexual, nas marchas da liberdade, na liberdade de expressão na internet, na descriminalização das drogas leves, nos temas culturais, entre outros temas, que estão longe das prioridades governamentais e partidárias.
Este governo e os partidos populares ainda têm uma oportunidade de retomar diálogos com os jovens, mas para isso têm de assumir como prioritários temas como os ecológicos, os culturais, os das redes alternativas, os da libertação nos comportamentos – sexuais, de drogas, entre outros. Têm que se livrar dos estilos não transparentes de comportamento, não podem conciliar nem um minuto com atitudes que violam a ética pública, tem que falar aos jovens, mas acima de tudo ouvi-los, deixá-los falar. Com a consciência de que eles são o futuro do Brasil. Construiremos esse futuro com eles ou será um futuro triste, cinzento, sem a alegria e os sonhos da juventude brasileira.

Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP – Universidade de São Paulo
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sábado, 25 de junho de 2011

Como nasce um filho... nasce um blog de coração

A quem se interessa montar e manter um blog, como tantos e tantas por aí, sabe do drama vivido por quem o faz e chega, muitas vezes,  a frustração de não conseguir alimentá-lo.. Já até tentei manter uma experiência comunicativa como essa mas ainda não tive esse desprendimento, sabedor da questão de que, se plantas uma flor e não regas, o fim é inexorável.

Apesar disso, decidi me lançar novamente ao desafio, dado o lindo momento pelo qual passo em minha trajetória.. Nasceu Manu, minha filhota, criança abençoada cercada de carinhos e alegrias..Vejo como tantos amigos expões seus pontos de vista em blogs e ganham ainda a projeção de seus trabalhos, tendo inclusive uma feliz liberdade editorial para mantê-los, nem sempre cientes da responsabildiade necessária para tal feito..

Como nasce minha gatinha, nasce este blog, sabendo onde começa mas de forma alguma onde vai parar. Tomara eu possa me desafiar a alimentá-lo com carinho e estima com que venho me esforçando para manter mina preciosa, e com tal empenho possa trazer alguma luz e inspiração a@s amig@s na rede, que seguem nossos passos, por vezes a distância mas com tanto apreço, como tenho percebido pelas manifestações de amizade pela chegada de Manuelita.. Aos que esperam muito deste singelo espaço de comunicação, peço de pronto que reduzam suas expectativas. Aos que esperam pouco ou quase nada, cuidado com o que podem encontrar, nestes caminhos e descaminhos noticiosos, proséticos e inusitados que por vezes se abalam em minhas veias e chegam em forma de poesiação.

Este blog trata de política, cultura, arte, vida e luta social. E além de tudo, um pouco da essência de um errante dos tortuosos caminhos de uma vida cheia de novas idéias.. Boas leituras.. Viva a vida, e critique com parcimônia.. Peço antes de tudo ombridade. Mas tenho coro grosso. Cuidado. Asé