A sensibilidade fotográfica definitivamente não está para qualquer pessoa. Enquanto muitas pessoas continuam acreditando que o barateamento de equipamentos tem trazido mais bons profissionais para o mercado, o que se vê é muito mais do mesmo. Fora deste espectro, encontramos o trabalho de Guilherme Rosenthal, fotógrafo radicado em Brasília e ainda em busca de um estilo prórpio. Enquanto descobre e vai além de suas possibilidades, o artista alça cada vez maiores vôos, clicando detalhes de insetos em ação na natureza, como de eternas paixões masculinas , carros e mulheres. Além destes aspectos, Rosenthal demonstra grande capacidade de superação pela qualidade de seu trabalho. Uma exposição rara de um trabalho ainda a ser melhor explorado. Confira e comente o trabalho de Guilherme Rosenthal e ao longo da montagem a entrevista com o próprio.
Há quanto tempo fotografa?
Eu fotografo desde criança, acho que eu tinha 9 anos e estudava na Escola Classe da 108 e sempre quando passeios e festas eu tava com a câmera do Pai, era uma Olympus Trip que guardo com carinho até hoje. Mais só em 2002 por causa da minha namorada que era fotologer começei a me interessar mais e estudar mais a fundo.
Influências?
Claro que a minha namorada, se não fosse ela creio que a fotografia não seria parte da minha vida. Essa foi a mina. Mas claro que tenho outras influências e fotógrafos(as) que eu admiro muito: Annie leibovitz, Robert Capa, Richard Kern, Steve Mc Curry, Lee Miller, Igor Siwanowicz, Dorothea Lange, Anna Theodora, Kleber Fernandes, Cleber Medeiros... E muitos outros.
Escolas em que estudou?Comecei estudando na Universidade da Fotografia da UPIS, realizei um curso no MJ9 Estúdio e estou para fazer uns cursos.
Autodidata?
Sou sim! Na internet a sites fantásticos, passo várias horas estudando e bucando coisas novas, alem conversar com muitas pessoas que estão dispostas a trocar conhecimento.
Publicações legais que marcaram?
Várias, mas acho que a mais interessante foi um livro chamado Sobre Fotografia - Susan Sontag, depois se você tiver interesse eu te empreso. É uma analise da fotografia como fenômeno de civilização e o seu lugar central na cultura contemporânea.
Coisa mais louca ou legal que já fez fotografando?
A coisa mais louca foi ter deixado a vida ''normal'' e tornar a fotografia com parte integrante da minha vida e o meu ganha pão.
Já muitas coisas interessante, mas até o momento a que mais me marcou for a apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Anápolis, alem de estar bem pertinho dos caças e aviões militares.
Geralmente não dá muito tempo para pensar nessas coisas na horas, no momento da foto são tantas coisas para se preocupar, enquadramento, luz e foco. Que o medo fica para depois.Já muitas coisas interessante, mas até o momento a que mais me marcou for a apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Anápolis, alem de estar bem pertinho dos caças e aviões militares.
Um exposição marcante foi aqui em Brasília mesmo, foi a Negative Experiense do Davilym Dourado, sou completamente apaixonando por fotografia analógica, acho lindo todo o processo e nessa exposição foram misturadas técnicas digitais e analógicas produzindo imagens únicas.
O trabalho de G. Rosenthal é... Amo muito o que eu faço, sei que ainda tenho muito chão pela frente e aprender muita coisa e até mudar o meu estilo. Acho que posso definir como em constante evolução.
Próximos passos como fotógrafo
Nossa, são tantos passos, o que mais quero por agora é clicar com filme, dar um novo sentido à fotografia analógica. Hoje em dia com digital tiramos milhares fotos e nunca estamos satisfeitos, não gostei tira outra, tá "ruim" corrige no photoshop. Já no analógico não tem nada disso, é a pura arte.
Guilherme e as amigas do Face.. Moldura clássica |
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