A poesia crônica que cerca tudo e nada, o universo em desconexa crônica e sua inexorável poética cômica. Resultado dos anos de correria de Vinícius Borba, poeta, jornalista, produtor cultural radicado nas satélites do DF. Militando com movimentos socioculturais de periferia, como o Radicais Livres S/A, políticos como MPL e artivista jornalista independente, este inquieto repórter e agitador faz espaço considerações e compartilha oportunidades, boa arte e impressões sobre mundo.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
DIário de um não-índio: Noite de abertura Oficial dos Jogos emociona Porto Nacional
Numa noite de brilho e cor no último sábado (5), o público de Porto Nacional (TO), autoridades e jornalistas de todo o Brasil lotaram as arquibancadas da Arena dos XI Jogos dos Povos Indígenas. Com grande desfile das 39 etnias participantes, os indígenas trouxeram um rio de cultura e tradição para a população local e reafirmaram seus costumes.
Desde cedo o público se reunia em enormes filas para atravessar o Rio Tocantins na balsa que realiza o transporte.
Milhares de pessoas passaram pelo evento e desde cedo com curiosidade foram para ilha para conhecer o artesanato e as cores daqueles povos.
Ao local também chegavam as autoridades, dentre ela o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador do estao do Tocantins, Siqueira Campos, a ministra da Promoção da Igualdade Racial, Maria Luiza Bairros, que num ponto alto do evento, adentraram a Arena convidados pelo articulador do Comitê Intertribal, Marcos Terena.
A noite foi aberta pela cerimônia espiritual do líder da etnia Mamaindé, apresentação tradicional do povo Xerente, que fez i ritual Incitran, com a primeira corrida de toras do evento. Ao fim da demonstração com duas voltas na arena, disputada pelos dois grupos de homens do povo Xerente, as toras foram plantadas no ritualmente na Arena, para proteger os Jogos até o fim da edição.
No grande desfile das etnias, maravilhosas demonstrações de canto e dança dos povos, encerrado com a intensa apresentação das 40 etnias presentes.
Durante a Abertura Oficial dos Jogos, ocorreu também o canto do Hino Nacional, parte na língua Terena, entoado pela jovem enferemeira daquele povo, Zuleika Terena, de Mato Grosso do Sul, e em português pela cantora Mara Rita, de Palmas (TO), caompanhada pela música Júlia Tedesco.
Os indígenas Kaiapó, do Sul do Pará, trouxeram a bandeira nacional, quando o ministro do Esporte, Aldo Rebelo deu suas palavras
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