Brasília, vista inicialmente como um misto de sotaques das outras regiões do país, começa a mostrar que, aos 51 anos, já possui voz própria. E a melhor maneira de conhecer e reconhecer essa fala é por meio da produção cultural candanga. Afinal conhecer a Cultura de um lugar, é descobrir o que a sua população tem a dizer.
O portal Rede Candanga (www. redecandanga.com) vai ajudar nesse processo de descoberta. Por meio de uma pesquisa de campo e da elaboração de um Sistema de Informações Geográficas, a Associação Artéria e o Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais (LSIE) da Universidade de Brasília realizaram um trabalho pioneiro de identificação, pesquisa e mapeamento das entidades culturais do Distrito Federal. Esse levantamento, nomeado de “Cartografia da Cultura Candanga”, pode ser encontrado no site em constante atualização. Atualmente, são 39 entidades mapeadas, além de 75 equipamentos culturais. Dados, informações, contatos e um registro audiovisual das associações também estão presentes na Cartografia.
O portal também trará conteúdo jornalístico sobre o que acontece na área cultural da cidade, desde eventos e produção artística até os debates sobre gestão e políticas públicas. O orçamento do setor cultural, tanto em âmbito federal quanto distrital, estará em constante monitoramento na aba “Controle Social”. No “Observatório”, você poderá acompanhar as novidades sobre políticas públicas e editais.
Artéria - Cultura e Cidadania
Desde 1998 dedicada à produção e atuação dentro do universo das artes cênicas, a Artéria – Cultura e Cidadania assumiu uma nova meta em 2008: propor, elaborar e implementar políticas culturais transdisciplinares, utilizando modelo de gestão compartilhada com entes públicos, privados e mistos.A Artéria, desde 2008, também realizou projetos paralelos, tais como a produção da Semana da Luta Antimanicomial, incluindo a realização do curta “De perto, quem é normal?” (2008); a mobilização dos Pontos de Cultura do DF para a participação da Teia Brasília, encontro nacional dos Pontos em 2008; consultoria para o Instituto Olhar Etnográfico, onde atuou como mediadora para a concretização da Rede de Culturas Tradicionais do Estado de Goiás; em 2011, auxiliou a Secretaria de Cultura do Distrito Federal a reunir representantes dos Pontos de Cultura para a Teia Centro-Oeste, em Cuiabá.
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