Camilla Sanches
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br
A capital federal dá, hoje e amanhã, exemplo ao País que tem fama de ser habitado por um povo que não gosta de ler. É que a Biblioteca Nacional de Brasília recebe, a partir das 19h de hoje, o Fórum + Livro + Leitura, com a presença de representantes dos governos local e federal, além, claro, de escritores.
“A realização do fórum corresponde a um esforço de honrar o compromisso de converter a cidade na capital do livro”, destaca o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, que estará no evento ao lado da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, do ministro e da secretária de Educação, Fernando Haddad e Regina Vinhaes.
Haverá o lançamento do Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura (PDLL), que estabelece diretrizes para a formação de uma sociedade leitora. O Plano também prevê políticas, programas, eventos e ações de promoção da leitura. A criação de novas bibliotecas, a melhoria do acesso ao livro e o apoio aos autores locais são algumas das propostas.
Todas as ações serão debatidas durante o segundo dia de atividades, numa série de três mesas com a participação de parlamentares, secretários, administradores regionais, acadêmicos, escritores, bibliotecários, educadores e interessados pela leitura.
Entre os convidados está o escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que participa Brasil afora de projetos de incentivo à leitura e à formação de leitores e se considera um dos representantes da “geração viajeira”, que reúne escritores da década de 1970, como Marina Colasanti e Moacyr Scliar (já falecido).
“A ideia é a de que a leitura é palavra nova na literatura brasileira. Antes, falava-se de biblioteca e livro, apenas”, observa. Sua mais nova obra, Ler o Mundo, trata desses três aspectos e sobre a necessidade de se produzir leitores e não só livros.
Na opinião de Sant’Anna, o leitor não é um acidente, mas um elo fundamental na cadeia. “Antigamente, os escritores eram como funcionários públicos, não arredavam o pé de suas casas ou escritórios. Hoje, fazemos um trabalho de bandeirante, vamos atrás do leitor”, diz. Ele acredita que a fama de país que não lê está caindo por terra. “O Brasil está se mobilizando”, acredita ele, que considera o Fórum + Livro + Leitura prova disso.
No encerramento do fórum será divulgada a carta Brasília, Capital da Leitura. Ela reproduz os compromissos do Plano Nacional do Livro e da Leitura, fortalece o Programa Mala do Livro e revitaliza a Biblioteca Nacional de Brasília, entre outras ações. “O intuito é torná-la referência mundial de biblioteca digital”, diz Hamilton.
Serviço
Cerimônia de abertura do Fórum + Livro + Leitura de Brasília – Hoje, às 19h, no Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília. Entrada franca.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br
A capital federal dá, hoje e amanhã, exemplo ao País que tem fama de ser habitado por um povo que não gosta de ler. É que a Biblioteca Nacional de Brasília recebe, a partir das 19h de hoje, o Fórum + Livro + Leitura, com a presença de representantes dos governos local e federal, além, claro, de escritores.
“A realização do fórum corresponde a um esforço de honrar o compromisso de converter a cidade na capital do livro”, destaca o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, que estará no evento ao lado da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, do ministro e da secretária de Educação, Fernando Haddad e Regina Vinhaes.
Haverá o lançamento do Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura (PDLL), que estabelece diretrizes para a formação de uma sociedade leitora. O Plano também prevê políticas, programas, eventos e ações de promoção da leitura. A criação de novas bibliotecas, a melhoria do acesso ao livro e o apoio aos autores locais são algumas das propostas.
Todas as ações serão debatidas durante o segundo dia de atividades, numa série de três mesas com a participação de parlamentares, secretários, administradores regionais, acadêmicos, escritores, bibliotecários, educadores e interessados pela leitura.
Entre os convidados está o escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que participa Brasil afora de projetos de incentivo à leitura e à formação de leitores e se considera um dos representantes da “geração viajeira”, que reúne escritores da década de 1970, como Marina Colasanti e Moacyr Scliar (já falecido).
“A ideia é a de que a leitura é palavra nova na literatura brasileira. Antes, falava-se de biblioteca e livro, apenas”, observa. Sua mais nova obra, Ler o Mundo, trata desses três aspectos e sobre a necessidade de se produzir leitores e não só livros.
Na opinião de Sant’Anna, o leitor não é um acidente, mas um elo fundamental na cadeia. “Antigamente, os escritores eram como funcionários públicos, não arredavam o pé de suas casas ou escritórios. Hoje, fazemos um trabalho de bandeirante, vamos atrás do leitor”, diz. Ele acredita que a fama de país que não lê está caindo por terra. “O Brasil está se mobilizando”, acredita ele, que considera o Fórum + Livro + Leitura prova disso.
No encerramento do fórum será divulgada a carta Brasília, Capital da Leitura. Ela reproduz os compromissos do Plano Nacional do Livro e da Leitura, fortalece o Programa Mala do Livro e revitaliza a Biblioteca Nacional de Brasília, entre outras ações. “O intuito é torná-la referência mundial de biblioteca digital”, diz Hamilton.
Serviço
Cerimônia de abertura do Fórum + Livro + Leitura de Brasília – Hoje, às 19h, no Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília. Entrada franca.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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