segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sarau Radical no DFTV!!!

Em mais um maravilhoso Sarau Radical, desta feita na Biblioteca Comunitária Radicais Livres S/A, contamso com vários artistas de muita qualidade. Até no DFTV tivemos uma pontinha demonstrando o trampod a galera, e não podíamos deixar de compartilhar com todos.

Além disso, vários artistas nos deram muita graça nas participações. Marcos Araújo, Magu (Diga How), Vanderlei Costa e Adriana Seixas completaram o time. Outra intervenção que somou ao show foi a primeira intervenção do Levante Poético, que trouxe música e poesia ao Sarau Radical com Diogo Ramalho, Altair e Emerson, além do mágico radical livre, Jéferson Du Prado, que mais uma vez enganou a todos com seus números muito loucos.

Marcos Araújocantou demais como tenor no Sarau

Magú (Diga How) e a cantora e professora de canto, Adriana Seixas

Levante Poético com Diogo Ramalho, Altair, Emerson e participação da professora Adriana



O mágico Jeferson Du Prado (terno preto) mandando ver...

|A obra da artista plástica Carlione Barbosa no Sarau Radical
Matéria do DFTV na íntegra com a comunidade e Radicais Livres

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sarau Radical HOJE às 21h na Biblioteca Comunitária Radicais Livres S/A

Imperdível!

Os Radicais Livres S/A apresentam mais uma edição do Sarau Radical com vários artistas de São Sebastião. Nesta edição, os poetas de São Sebas, a intervenção do Levante Poético, dança do Ventre com Célia Nasme e Thuany Rosa, Jéferson Du Prado com mágica, poetas e artistas plásticos da comunidade participam de mais esta edição do espetáculo.

Serviço: Sarau Radical: Edição UUUXXXVVVVI
Local: Biblioteca Comunitária Radicais Livres S/A - Quadra 11 , conjunto A, casa 42( Perto do Posto texaco), São Sebastião - DF
ENTRADA FRANCA
Hora: 20h30
Classificação Indicativa 14 anos

sábado, 17 de setembro de 2011

Guilherme Rosenthal em doze cliques!! Fotografia da mió calidad!!


A sensibilidade fotográfica definitivamente não está para qualquer pessoa. Enquanto muitas pessoas continuam acreditando que o barateamento de equipamentos tem trazido mais bons profissionais para o mercado, o que se vê é muito mais do mesmo. Fora deste espectro, encontramos o trabalho de Guilherme Rosenthal, fotógrafo radicado em Brasília e ainda em busca de um estilo prórpio. Enquanto descobre e vai além de suas possibilidades, o artista alça cada vez maiores vôos, clicando detalhes de insetos em ação na natureza, como de eternas paixões masculinas , carros e mulheres. Além destes aspectos, Rosenthal demonstra grande capacidade de superação pela qualidade de seu trabalho. Uma exposição rara de um trabalho ainda a ser melhor explorado. Confira e comente o trabalho de Guilherme Rosenthal e ao longo da montagem a entrevista com o próprio. 





Há quanto tempo fotografa?
Eu fotografo desde criança, acho que eu tinha 9 anos e estudava na Escola Classe da 108 e sempre quando passeios e festas eu tava com a câmera do Pai, era uma Olympus Trip que guardo com carinho até hoje. Mais só em 2002 por causa da minha namorada que era fotologer começei a me interessar mais e estudar mais a fundo.

Influências?
Claro que a minha namorada, se não fosse ela creio que a fotografia não seria parte da minha vida. Essa foi a mina. Mas claro que tenho outras influências e fotógrafos(as) que eu admiro muito: Annie leibovitz, Robert Capa, Richard Kern, Steve Mc Curry, Lee Miller, Igor Siwanowicz, Dorothea Lange, Anna Theodora, Kleber Fernandes, Cleber Medeiros... E muitos outros.

Escolas em que estudou?Comecei estudando na Universidade da Fotografia da UPIS, realizei um curso no MJ9 Estúdio e estou para fazer uns cursos.

Autodidata?
Sou sim! Na internet a sites fantásticos, passo várias horas estudando e bucando coisas novas, alem conversar com muitas pessoas que estão dispostas a trocar conhecimento.
Publicações legais que marcaram?
Várias, mas acho que a mais interessante foi um livro chamado Sobre Fotografia - Susan Sontag, depois se você tiver interesse eu te empreso. É uma analise da fotografia como fenômeno de civilização e o seu lugar central na cultura contemporânea.

Coisa mais louca ou legal que já fez fotografando?
A coisa mais louca foi ter deixado a vida ''normal'' e tornar a fotografia com parte integrante da minha vida e o meu ganha pão.
Já muitas coisas interessante, mas até o momento a que mais me marcou for a apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Anápolis, alem de estar bem pertinho dos caças e aviões militares.

O que deu medo de verdade?
Geralmente não dá muito tempo para pensar nessas coisas na horas, no momento da foto são tantas coisas para se preocupar, enquadramento, luz e foco. Que o medo fica para depois.


Exposições? Quando, onde as principais, que marcaram?
Um exposição marcante foi aqui em Brasília mesmo, foi a Negative Experiense do Davilym Dourado, sou completamente apaixonando por fotografia analógica, acho lindo todo o processo e nessa exposição foram misturadas técnicas digitais e analógicas produzindo imagens únicas.

O trabalho de G. Rosenthal é...  Amo muito o que eu faço, sei que ainda tenho muito chão pela frente e aprender muita coisa e até mudar o meu estilo. Acho que posso definir como em constante evolução.

Próximos passos como fotógrafo
Nossa, são tantos passos, o que mais quero por agora é clicar com filme, dar um novo sentido à fotografia analógica. Hoje em dia com digital tiramos milhares fotos e nunca estamos satisfeitos, não gostei tira outra, tá "ruim" corrige no photoshop. Já no analógico não tem nada disso, é a pura arte.
Guilherme e as amigas do Face.. Moldura clássica

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nota de pesar: Falece o mestre chorão Alencar Sete Cordas

 Chora o choro de Brasília. A capital que viu seu movimento de músicos resistentes do choro fortalecer ainda sob a censura da ditadura militar (1964/85), escondido, quase clandestino nos apartamentos do Plano Piloto, e sair às ruas para o grandioso Clube do Choro, perdeu na noite de quarta (14/09) mais um mestre da música brasileira: Alencar Sete Cordas. Apesar da partida deste plano, o mestre faleceu como viveu: Em plena noite de choro, pouco depois de tocar, certamente pelo êxtase da música. Que sua memória e arte possa nos tocar em cada acorde dos chorões da capital, vida eterna a Alencar Sete Cordas.

Vídeo do Mestre Chorão Alencar Sete Cordas


Iniciou sua carreira como violonista de forma autodidata, passando a tocar guitarra em conjunto de baile na década de 60. Em 1971, veio residir em Brasília, onde participou ativamente do ambiente do choro desta cidade.

Em 1977, foi um dos fundadores do Clube do Choro de Brasília juntamente com Odeth Ernest Dias, Waldir Azevedo e Pernambuco do Pandeiro. Participou durante 25 anos como violonista de 7 cordas no Clube do Choro de Brasília, tendo acompanhado instrumentistas famosos da música popular instrumental brasileira dentre os quais: Altamiro Carrilho, Paulo Moura, Dominguinhos, Sivuca, Déo Rian, Joel Nascimento, Hermeto Paschoal, Sivuca, Dominguinhos, Osvaldinho, Nivaldo albuquerque, Laércio de Freitas, Antônio Adolfo, Leandro Braga, Gilson Peranzeta, Sebastião Tapajós, Zé Menezes, Turíbio Santos, Marco Pereira, Paulo Belinatti, Paulo Moura, Zé da Velha e Silvério Pontes, Paulo Sérgio Santos, Proveta, Carlos Malta, Altamiro Carrrilho, Carlos Poyares, Odeth Ernest Dias, Plauto Cruz, Ronaldo do Bandolim, Jorge Cardoso, Hamilton de Holanda, Izaias do Bandolim, Déo Rian, Joel Nascimento, Armandinho Macedo, Waldir Azevedo, Henrique Cazes, Maurício Heinhorn e Avena de Castro.

Desenvolve intensa atividade como professor de violão de 6 e 7 cordas, onde compartilha e forma novos alunos destes instrumentos. De 1998 a 2003, foi professor pioneiro de violão 7 cordas na da Escola Brasileira de Choro Rafael Rabello juntamente com Hamilton de Holanda, Jorge Cardoso, Evandro Barcelos, saindo em seguida, para fundar sua própria Escola. No período de 1998 a 2002, também ministrou aulas de Violão e harmonia na Escola de Música de Brasília, com direcionamento à Música Popular Brasileira. Neste período, durante sete anos seguidos (1998 a 2005), foi professor do Curso Internacional de Verão de Brasília promovido por esta escola.

Como violonista acompanhou cantores famosos da música brasileira como Sílvio Caldas, Cartola, Clementina de Jesus, Moreira da Silva, Paulinho da Viola e Elton Medeiros.

Gravou diversos discos pela FENAB, dentre os quais “Chorando Callado” Volumes 1 (1981) e 2 (1991) e “Aos Mestres Com Ternura” (1987) e o CD “Choro Livre”. Nestes trabalhos, buscou-se o resgate e a divulgação de parte do significativo acervo da Música Popular Brasileira instrumental desde o século XIX.

Em janeiro de 2011, participou como professor de harmonia e prática de Conjunto, da 29ª Oficina de Música em Curitiba. Na ocasião, desenvolveu sua metodologia de ensino direcionada à percepção mediante probabilidades denominada: “Árvores Harmônicas”. Esta concepção de ensino baseia-se na praticidade e funcionalidade no desenvolvimento de um raciocínio lógico sobre encadeamentos harmônicos.

Viva Maria 30 Anos: Luta pelos direitos da Mulher e meio ambiente nas ondas do rádio

Programa Viva Maria celebra 30 anos nesta quarta-feira, 14/9

VIVA MARIA
Trinta anos em defesa dos direitos da mulher
Na última quarta-feira, 14 de setembro, o programa Viva Maria, da Rádio Nacional completou 30 anos no ar. A data foi celebrada com o lançamento do selo personalizado e carimbo comemorativo sobre o Dia Latino-Americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação. A Empresa Brasil de Comunicação – EBC, em parceria com a ONU Mulheres e os Correios, realizou um painel sobre o tema, no Espaço Cultural da EBC, antiga Radiobrás.

O programa marcou a história do movimento feminino e da luta pela proteção do meio ambiente com a atuação da jornalista Mara Régia Di Perna, que atuou intensamente dando voz as mulheres contra a ditadura, na criação das leis e luta pelos direitos da mulher na Consituinte de 1988, e seguiu seus trabalhos de cidadania para o povo da Amazônia Legal, onde promove a troca de conhecimentos tradicionais e utilidade pública de uma forma envolvente e voltada ao público feminino.

História 

Em 14 de setembro de 1981, a radialista Mara Régia estreava , pelas ondas da Rádio Nacional, um programa dedicado à luta pelos direitos das mulheres. A Rádio Nacional foi o primeiro veículo de comunicação do país a dar identidade e voz às histórias de tantas e tantas Marias, numa iniciativa pioneira que contribuiu para tornar o programa Viva Maria referência para o rádio brasileiro.
Mais do que o pioneirismo, no entanto, contam hoje as conquistas que o programa ajudou a construir. Dentre elas a criação da primeira Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) e do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, resultados de vigorosas campanhas públicas impulsionadas pelo Viva Maria.

Em 1990, a pretexto de uma reforma administrativa, Mara Régia foi afastada da Rádio Nacional Àquela época realizava-se em San Bernardo, na Argentina, o V Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, que congregava, entre as participantes, um grande número de jornalistas e comunicadoras de diferentes países da região. Num gesto de reconhecimento da luta realizada pelo programa, elas elegeram o 14 de Setembro, data da inauguração do Viva Maria, “Dia Latino-Americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação”. Hoje ele consta do calendário oficial da ONU Mulheres e é comemorado em todos os países da América Latina.

De volta à programação da Radio Nacional desde 2004, o Viva Maria vai ao ar de segunda a sexta-feira, em diferentes horários, pela Rádio Nacional da Amazônia, Rádio Nacional de Brasília, Rádio Nacional do Rio de Janeiro e Rádio Nacional do Alto Solimões e também está disponível para download gratuito na página da Radioagência Nacional. Com formato de reportagens e entrevistas que privilegiam a participação das ouvintes, o programa acompanha desde as políticas públicas relacionadas às mulheres brasileiras às informações sobre a saúde sexual e reprodutiva feminina.

HOTSITE:

Para celebrar os 30 anos do Viva Maria, a EBC desenvolveu um hotsite comemorativo. Acesse-o no endereço: http://www.ebc.com.br/vivamaria/

PROGRAMAÇÃO

▪Dia 23 de setembro

Debate sobre gênero e meio ambiente na comunicação em homenagem ao Viva Maria, no Auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, das 19h às 21h30.

Debatedoradas: jornalista Mara Régia e professora Dione Moura (UnB)
Mediação: professoras Kátia Belisário e Liziane Guazina (UnB)
Promoção: Curso de Comunicação Organizacional/FAC/UnB
Apoio: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF
 

Criada a Subsecretaria da Diversidade Cultural do DF

Diversidade cultural virou subsecretaria
 
Secretário atende pedido feito por integrantes do Forum e cria setor
Da Redação Alô Brasília
Foto: DIVULGAÇÃO

A Subsecretaria da Diversidade Cultural é o mais novo setor da Secretaria de Cultura. A ideia de segmentar a secretaria partiu do Fórum de Cultura Popular. Para eles, as diversas expressões culturais precisavam de mais representatividade. O documento com o pedido, feito por integrantes do fórum, foi entregue ao secretário, Hamilton Pereira, em janeiro, e no fim de agosto a subsecretaria foi criada. Dez pessoas foram nomeadas para trabalhar no setor.

A justificativa  para criar um novo órgão é ter um espaço organizado para atender as demandas de  grupos da sociedade subsecretário José Vicente Rezende, conhecido como Preto Rezende, cita alguns exemplos. “Vamos trabalhar a parte da cultura negra, a parte da inclusão social”, diz. Na subsecretaria existem três gerências,: Cultura e Tradições Populares,  Economia da Cultura e  Inclusão e Acessibilidade. Para Rezende, a criação de uma subsecretaria direcionada à diversidade é importante para dar mais autonomia às ações.
“Acho que uma subsecretaria tem um peso maior”.

Os integrantes do Fórum estão satisfeitos, mas esperam que a subsecretaria realmente fortaleça e ajude as expressões culturais. “A gente precisa entender a divisão interna e ver o pessoal que foi nomeado para saber quais são as propostas. Ter a estrutura e não ter plano,  ação e orçamento não faz o menor sentido”, argumenta o antropólogo Marcelo Manzatti,30 que participou do Fórum. Ele diz que apesar de terem elaborado o rascunho do projeto ainda não foram chamados para debater  as políticas culturais. “A gente se reuniu e rascunhou a proposta e entregamos ao secretário. Ficamos aguardando, mas não recebemos nenhum chamado para detalhar porque fizemos um levantamento geral”, explica.

A proposta inicial do grupo previa a criação de uma Subsecretaria de Patrimônio Imaterial, Cidadania e  Diversidade. Eles decidiram fazer a proposta porque observaram a falta de um órgão capaz de gerenciar as manifestações artísticas. Acharam que a criação de uma subsecretaria poderia oferecer uma estrutura melhor. “Estamos trabalhando com grupos segmentados. Só uma Gerência ficaria fragilizada, devido a quantidade de projetos, e também da diversidade temática, que vai da religião ao circo, por exemplo”, afirma Manzatti.
 
Da Redação do Alô