domingo, 17 de junho de 2012

Milton Nascimento 50 anos de carreira: voz em plena forma, canções eternas

Milton em alta Foto Vinícius Borba 
A noite deste sábado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no coração de Brasília, teve um memorável show que demonstra a grandeza de um dos ícones da MPB: Milton Nascimento comemoroou seus 50 anos de palcos com muito vigor e força, apesar do caminhado lento, que o trouxe com a mesma força até aqui. O Público se encantou ao som de clássicos como Maria Maria, mas também pdoe curtir boas participações de Lô Borges e ainda da intérprete. Quando tocou Nos Bailes da Vida, em homenagem aos músicos da noite, o artistas trouxe um pouco mais da essência de seu trabalho e carreira. "Todo artista tem que ir onde o povo está!", lembrou. Pela terceira vez em Brasília este ano, Milton tem agraciado a cidade com sua presença e força, apesar do caminhado lento, exigências do tempo, apesar da voz impecável. Dando força aos mais novos recebeu com carinho Lô Borges que vem se destacando na cena nacional e interpretou algumas canções com Nascimento.
Milton e Lô Borges


Já por volta das 21h20 o público ansioso batia palamas exigindo a presença do maestro da MPB. Ana Ribeiro, mineira de Ituiutaba, veio para curtir o show do cantor, carioca porém radicado em Minas. "A expectativa muito grande, ele é fabuloso, e um carioca de coração mineiro né", afirmou Ansa Ribeiro.

Também no palco do show realizado pela Natura, no projeto Todos os Sons, Milton comemorou os 45 anos da canção "Travessia", um dos primeiros sucessos de destaque do músico, cantor e compositor.
Ana Ribeiro, aguardou o show com ansiedade. Mas lavou a alma

Conheça a letra e assista o vídeo da música. Fique também com um trechinho da apresentação de Milton, eterno Nascimento.








Travessia

Milton Nascimento

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, vou querer me matar


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