

"Se eles estudam para nós atacar, temos que estudar para nos ddefender. Se eles estudam para nos prender, julgar, condenar, temos que estudar para mudar essa história", afirmou Eduardo. E foi além. "Se somos competentes para administrar biqueira(ponto de tráfico), somos competentes para administrar a economia também, a favela quando quer, unida consegue. Mas não é dando audiência para novela que não nos representa, racista, que só nos põe em papel coadjuvante.
Nem comprando tênis caro ou roupa de marca para dar lucro aos boy de novo. Temos que assumir essa luta e fazer protesto para mudar essa realidade", afirmou. Ele lembrou do caso de Rosa Parks e da luta pelos direitos civis norte-americanos, lembrando a importância da mobilização e a força do povo periférico unido nessa luta.
A participação em peso da comunidade mostrou a força da mensagem que Eduardos traz em sua escrita. Para um dos articuladores do Sarau Samambaia Poética e do Coletivo Artsam, responsáveis pela produsção do sarau, Markão Aborígine, a presença maciça da comunidade para um lançamento de livro foi muito importante. "A importância de estarmos fazendo um livro em Samambaia, segundo estarmos num espaço público como a escola, aqui onde estamos trazendo arte de rua, e terceiro trazer um mano que tem carreira de força nacional e sendo um escritor periférico, quando começamos a ver a importância de escrevermos nossa história", disse Aborígine.

Quem quiser adquirir o livro pode buscar pelo site www.aguerranaodeclaradanavisao.com.br ou pelo email aguerranaodeclaradanvduf@yahoo.com.br
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