domingo, 25 de maio de 2014

Jornalista venezuelana traz debate sobre situação atual do país

Nesta segunda, 26, 14h no Senado

Qué está pasando en Venezuela?

Para debater a realidade dos atuais conflitos políticos que se abatem sobre o país e discutir as versões repassadas pelos veículos de comunicação sobre os fatos ao mundo a jornalista venezuelana Kaibeliz Maria López participa de diálogo com o jornalista Beto Almeida. O debate e mostra de vídeo ocorre na próxima segunda-feira (26), às 14h no plenário 2, na Ala Nilo Coelho, Senado Federal. O diálogo terá apoio da senadora Ana Rita (PT-ES), presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. Para fomentar o diálogo, Kaibeliz apresenta o vídeo "Que está passando en Venezuela?", do projeto de Comunicação Popular da Universidade Popular de Buen Vivir, do Equador.

Segundo a jornalista, o vídeo oferece um cenário mais aproximado do que está ocorrendo como pano de fundo das manifestações e disputas políticas no país. Para Kaibeliz, isso é a repetição de um ciclo, já vivido no período do governo de Hugo Chávez na Venezuela anteriormente. O diálogo deve ocorrer com participação do mediador e jornalista Beto Almeida, um dos idealizadores e fundadores da Tele Sur, canal de integração latino-americana. A atividade será no Plenário 2, do Senado.

O vídeo é esse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ZV9rqU-CRkk

Diálogo sobre situação da Venezuela com a jornalista Kaibeliz Maria López Segunda-feira, 26/5, às 14h Local: Plenário 2, Ala Senador Nilo Coelho, Anexo 2, Senado Federal

terça-feira, 6 de maio de 2014

Dia Nacional de Luta pela Constituinte do Sistema Político será realizado na quarta, dia 7

Massificar a campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político e atingir os mais amplos setores da população brasileira. São estes os principais objetivos do Dia Nacional de Luta pela Constituinte do Sistema Político, que acontece na quarta-feira, dia 7 de maio.

Todos os comitês estaduais, regionais e locais do Plebiscito Constituinte, espalhados por todos os estados brasileiros, realizarão atos massivos, com foco nas capitais, envolvendo todas as entidades que constroem a campanha e mobilizando todas as regiões.
“Não temos dúvidas que é chegada a hora de levarmos a Campanha pela Constituinte para as ruas e enraizá-la cada vez mais. Este pode ser um momento muito oportuno para apresentar a Campanha para setores que ainda não aderiram à campanha e trazê-los para a luta”, destaca a Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito Constituinte.

Ainda no dia 7 de maio haverá uma campanha nas redes sociais (twitter e facebook) a partir das 11 horas com a hastag #EuTenhoVozNaPolítica.

Para saber mais informações sobre os atos que serão realizados em seu Estado, busque informações nos Comitês Estaduais do Plebiscito Constituinte www.plebiscitoconstituinte.org.br/comites. Participe!

domingo, 4 de maio de 2014

"Não gosto muito do #somostodosmacacos", diz Daniel Alves sobre campanha


Finalmente Daniel Alves dá uma dentro e corrige a cagada de Neymar e seus publicitários. Hoje ele afirmou com exclusividade ao Ibahia que não gostou da campanha publicitária infeliz #somostodosmacacos. Estou até agora embasbacado com o total silêncio do programa Esquenta na semana passada, em relação a violência policial no caso do DG, que estivesse onde estivesse foi baleado pelas costas e assassinado. Hoje fiquei ainda mais boquiaberto pelo completo desvio de assunto e parcialidade do Fantástico, com relação a opinião da massa negra brasileira indignada com essa campanha baixa de mal gosto. O que ficou mais explícito foram os 100% de pessoas brancas que responderam à reportagem em apoio à campanha besta criada por Neymar. Nenhum negro, nenhuma negra, ninguém de cor preta topa aparecer comendo banana e sendo ridicularizado, rebaixado em sua condição humana, só essa galerinha pseudo-intelecto seja lá o que for. Não entenderam nada. Relativizam o racismo e reforçam preconceitos de forma dantesca. E prestam suas celebritices ao desserviço de piorar ainda mais a campanha, que agora veio a público, nada espontânea da empresa de publicidade que fez o bobalhão do Neymar pousar com seu filho branco comendo banana.

Coisas que ficam cada vez mais claras: publicitário tem que ter mesmo aulas de Direitos Humanos nas faculdades gente. Pelo amor de Jah!!!! São capazes de encantar muito mas quando dão fora são capazes de reforçar estereótipos e colocar um monte de gente nessa frequência, e gente de calibre grosso. Anos e anos de luta dos negros e negras brasileir@s para rechaçar este tipo de raciocínio maléfico, lutas e lutas por ações afirmativas de inclusão e me vem com essa? E a rede Bobo bem que podia mandar o Huck baixar a bola por lá e cessar com o assunto que só piora.

Algum alento me veio depois que o próprio Daniel Alves deu essa declaração ao Ibahia, que reproduzo enquanto título para ver se as pessoas entendem. Lázaro Ramos também deu a real sobre o processo. Gosto muito mais.

Ibahia mancheta: "Não gosto muito do #somostodosmacacos", diz Daniel Alves sobre campanha


Lázaro Ramos dá a real completando



terça-feira, 22 de abril de 2014

Justiçaria insana tem que ter fim: Olho por olho

Olho por olho... Quadro do CQC explica muito bem o que tem ocorrido por aí

JUSTICEIROS PROVAM DO PRÓPRIO VENENO: VERDADE QUE DÓI
CQC mais uma vez surpreende e mostra por que essa tal "justiça" com as próprias mãos é ainda pior do que podemos prever! Numa encenação de situação em que um ator acusado de roubo começa a ser agredido, "justiceiros" se metem a querer matar o ator. Mas percebem que tudo pode ser ainda pior. Será que poderemos aceitar esse tipo de confusão? Direitos Humanos, como sempre, indispensáveis. Assista http://goo.gl/Li3Nl3

É esse ódio esdrúxulo e insaciável que nos cerca estapeando nossa tranquilidade diária. Um tal de Justiceiro que nos ronda, pior que em filme norte-americano, escolhendo quem merece ou não ir pra sacola sem sequer discutir, sempre preferindo os mais pretos, mais pobres, sempre rodeando as perifas nossas de nossos deuses e Orixás. Há bandidos por aí? Sim. Há crimes? Sim. Mas não justificam especialmente a morte de inocentes que se repetem pelas ruas. Quedo a me perguntar quando é que se perguntarão os tais metidos a justiceiros como é que resolverão quando a caça às bruxas retornar contra si mesmos? O que farão quando seus próprios pares forem acusados, esquartejados e trucidados em praça pública sem que possam eles intervir ao custo das próprias vidas. A que grau de insensatez levou a Revolução Francesa depois dos primeiros atos que de tanta bravura começaram a soar covardes. O que farão os justiceiros quando forem eles acorrentados nas paradas de ônibus, mortos sem sequer terem cometido qualquer pequeno delito que fosse. Como sobreviverão com sangue de inocentes nas mãos quando tiverem de responder a quem não se pode mentir.. E a si mesmos, o que dirão nas noites de horror que se sobrestarão?

Justiçaria tem de ter fim. Justiçaria portas do inferno. Mantenha distância.

Álbum Preta, de Leandro Morais é bom até

Desta feita, compartilho com vocês os sambas diversos de Leandro Morais, músico e compositor baiano radicado em Brasília que lança seu primeiro disco, o Álbum Preta. Entre a academia (sua formação em composição e regência na UFBA) e os sons do gueto que lhe embalam, Leandro nos provoca a entrar no universo feminino levado por suas musas de inspiração e vivências cotidianas entre os quereres e vivências de suas amadas. Além da música de trabalho que inspira, Preta, um convite ao casamento com essa amada que sabe o que quer, sugiro Lìria, canção que fala de um cara normal, que fez tudo certo, não sacaneiou ninguém, estava na fila do céu quando... ouça que é som bom demais, pra dançar, baixar e curtir. Ilustrações ainda ficam por conta do mestre Renato Moll, que dispensa apresentações, grafiteiro, artista plástico biodegradável e Vj. Muito bom.
 
 
 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Agapop Eternidade: em memória ao Dj Agá, black samba soul e Buda ao mesmo tempo!


Agapop Eternidade
Do teu mano, Vinicius Borba

 
Gildo Antonio Alves, Agá,
seu codinome de samba
Como bom e velho bamba
Que não se deixa calar
 
 
Um surdo agora mudo
Um tantã, repique, tamborim
Um scratch na playlist
Tinha um poste no caminho, acabou tudo
 
 
Agá era daquele jeito
Malemolência carioca do gingado
Levava a Aruc no peito
Mas mantinha o bom do Black emaranhado
 
 
O bom som lhe guiava
Dava o tom da caminhada a cada take
O melhor quadro, câmera, luz, sem fake
Da vinheta a finalização o corte certo comandava
 
 
Um poço de paciência, a paz do Buda que o levava
Uma dor lhe perseguia,
um vazio sem complacência fulminava
 
 
De alguma inconsequência
Claro, todo mundo errava
Neste mundo sem decência
O capital que lhe apertava
 
 
Amizade teve todas as possíveis
Bonachão, amava muito seus filhotes
Coração de leão, sempre foi forte
Pra proteger sua prole, indivisíveis
 
 
Viveu as alegrias que teve para viver
Sofreu as tristezas que teve para sofrer
Sem jamais esmorecer de sua fé,
Manteve o juramento até o final de pé
 
 
Brasiliense nato calango
Filho do Cruzeiro Velho Candango
Manteve um sonho e uma utopia
De comunicador, tocando e vivendo
Proteger a humanidade contra covardia
 
 
Mas como ensinou o mestre, Leão que é leão
Não morre caçado ou de causas externas
É de dentro de sua’lma
Que parte a morte que lhe encerra
 
 
Seguimos agora teu juramento irmão
Que em nome de tua memória
E do porvir de teus rebentos
Faremos novo juramento
Para mudar toda essa história
 
 
Na Contra mão, no Sokasamba
Em tua Aruc ou tocando na Árvore
Teu som ecoa sem essa mancha
É a tua harmonia que nos invade
Antônio Gildo Alves
 
 
Aga Pop, nosso cumpade
Nos vemos eternamente por essas andanças
Em cada verso, em cada mantra
É o teu som que nos invade
 
 
Agapop Eternidade
 
 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O Grande Barco lança álbum virtual de poemúsica

Grupo lança virtualmente o primeiro álbum de "poemúsica", gênero focado na literatura associada a música. A produção patrocinada pelo Fundo de Apoio à Cultura está disponível no site www.ograndebarco.com.br e pode ser conferida gratuitamente pelo download.
 
Com foco na articulação da palavra, em seu campo polissêmico e sensorial, O Grande Barco funde rap, reggae, xote e outros ritmos à influência da música eletroacústica, criando assim uma sonoridade própria onde voz, elementos eletrônicos, flauta e guitarra dão os tons das composições. Com dois álbuns, Um Dedo de Prosa, Uma Mão de Poesia (2005), produzido por Alfredo Bello, que acompanha o livro homônimo, de Sids Oliveira, e O Grande Barco (2013), este produzido por Luiz Oliviéri, que conta com as participações especiais de Alfredo Bello aka Dj Tudo, Marta Carvalho e do próprio Oliviéri.

Neste álbum o grupo traz consigo, também, citações de Walt Whitman, João Guimarães Rosa, Chico Science e João Cabral de Melo Neto; soltam um viva a Maroca, Poroca e Indaiá (ceguinhas de Campina Grande-PB), em Elas na Feira, e pedem o tom, em memória, a Chico Science, em Ciranda de Ciranda, emitindo, assim, dicas de suas leituras e trajetórias no seu fazer artístico. Formação: Davi Abreu (flauta e programações), Leandro Morais (guitarra) e Sids Oliveira (voz e programações).
 
Serviço:
Lançamento Virtual do Disco O Grande Barco
Site: www.ograndebarco.com.br (Faça download ou escute o disco)
Formação: Davi Abreu (flauta e programações), Leandro Morais (guitarra) e Sids Oliveira (voz e programações).