quinta-feira, 29 de abril de 2021

POLÍTICA X POLÍTICA PARTIDÁRIA: NÓIS POR NÓIS



O parceiro e rapper de um dos mais considerados grupos da cena do rap DF, Japão, foi questionado sobre a intenção eleitoral de suas doações de cestas básicas. O que acho disso? Vejamos.
Brasília tem essa história de uma galera não poder ver alguém fazer qualquer corre legítimo que tá zoiando se a pessoa tem intuito político eleitoral.
Toda ação é política. Toda omissão também é política. Mas não especificamente politica-partidária.

E ainda que fosse, era também muito legítima porque enquanto a favela não se elege com seus representantes de favela mesmo, elege um monte de patrão e pastor da pior espécie pro pobre e pra classe tabalhadora. Então, espero que a  gente entenda que ainda que fosse um corre com algum objetivo de aglutinação de forças, era legítimo.

Mas pelo próprio perfil contestador de Japão Marcos Vinicios Morais é uma obviedade que não é. A gente sabe mais ou menos no rap quem são as figura que gostam mais da politica partidária.

E acho, sinceramente, que se constrói mandato popular, isso também é importante. Enquanto a favela não chega lá, com a memória histórica de onde vem, sabendo de suas próprias feridas, perdemos de ganhar a pluralidade que precisávamos nos poderes.

Estudos demonstram que quando tem diversidade de histórias, de trajetórias das pessoas no serviço público, nos atendimentos de governo mesmo, o atendimento é sempre melhor. E mandatos são serviços de ponte entre a sociedade, as comunidades e o governo.

Bora entender e toma posse do que é nosso nessa porra, estudando pra não se deixar sujar, mas caindo pra entro também. Por que os bota e os boy tão em todas. Porque pastor com discurso de patrão também tão tudo lá. E noiz? Não estamos tendo voz. E esse também é um caminho.

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