Desejo paz caso mais alguma perda (tem sido tantas.. toda semana recebo), caso mais alguma perda tenha se abatido. As pessoas passam por nossa vida, trazem alguma lição, e se encaminham na medida perfeita. Meio triste as vezes, com algum cuidado a mais até dá pra esticar essa corda, mas um dia a conta chega, e é bom vivermos cada momento como se fosse o último. Porque tudo acaba. E se recomeça, o que você pode aceitar ou não, ou mesmo se não termina nunca (podemos ficar imersos nessa condição de não materialidade, algo observado por centenas de mestres budistas e atestado por bons amigos Espíritas e tantos e tantas paranormais sérios/as na história da humanidade), saibamos sempre que agradecer e lembrar quem se foi e sua importância aqui é crucial. Não se prender a traumas e etc, esses é fazer os ritos e processos pra desbloquear e não deixar a vida parar, vencê-los pois.
Mas seguir amando quem está na caminhada consigo. Há que cuidar para não ficar no apego interminável, que segundo observações Espíritas gera também bastante dor em quem segue. Dói, dá saudade? Dá. É buscar emitir amor, agradecimento sincero pela passagem com a gente, acalmar também quem passou e pode estar em desespero.
Quem fica segue precisando de você em sua firmeza, chorar o que tem de chorar (lutos chegam a durar dois anos pelo menos, segundo psicólogos. São processos naturais em mortes e fins de relação), mas se esforçar pra não vibrar no medo e nem no apego, não prender a pessoa desencarnada nisso. Toda emoção boa de carinho que emitimos pra lá é linda, acalma e auxilia no refazer dos processos.
A sutileza da dimensão em que essas pessoas podem estar não os permite quase contato por aqui. Mas vibrar luz pra eles e elas, por nós que sim estamos ainda encarnados, é de muita força energética, segundo o que apontaram alguns estudos meus e observações. Segundo alguns estudos do budismo e até revelações de Budas (sim houve vários, e todos temos essa condição de iluminação possível), com nossa existência atingimos 7 gerações pra trás, e até 10 pra frente. Vai de quem crê, e como vi numa peça sobre Jung certa vez e muito me marcou, "Seguem ateus e cristãos, todos/as em dúvidas"... Pra cada pessoa uma forma de sentir a espiritualidade de sua jeito.
Cuidemos pois pra dar bons exemplos de vida feliz, com entrega, equilibrando o racional e emocional, buscando a ética e reconhecendo e perdoando erros, os nossos e dos outros/as, porque está tudo na conta (conheçam Hoponopono. É libertador. Simples e certeiro). Mesmo os que agridem e até fazem coisas piores, como temos visto tanto no Brasil, nas durezas que praticam, podem estar ali encontrando a luz (sempre que um grande mal se abate, proporcionalmente advém a luz, é a lei Hermética do equilíbrio, da Polaridade, vai rolar).
Portanto, olhemos para o porvir. Há sempre esperança. Mesmo nos piores cenários. Amemos mais. É o que resta.
Vinicioz Bórba
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