sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quando a gente deixa a redação, mas ela não deixa a gente

Hoje deixo a redação. Depois de uma jornada de cerca de dois anos e alguns meses dou Adeus a essa primeira fase enquanto repórter para me dedicar a minha família (vem mais um filhote por aí. Lembrando que pari o blog quando nasceu minha primogênita), mas também para correr por um sonho maior que me acompanha, a produção cultural alternativa e de periferia, pela qual sou de fato apaixonado.

 É impossível recordar desde que entrei nesta viagem insana de humanidade, desumanidades e luta pela utilidade pública, sempre do lado da população. Descobrir as nuances da publicação das sacanagens manipuladas pelos governos e mesmo ter que negar nossa essência em alguns momentos também faz parte desta profissão, mas tão maior é a alegria de saber quando se vencde e fura o bloqueio.

Sei que não será fácil, mas estou convicto que meu momento pede atenção a minha carreira enquanto poeta, ator e produtor. Sinto falta da liberdade para escrever, produzir e projetar os sonhos que me perseguem acordado. Abro uma nova etapa de minha vida sem me esquecer dos maravilhosos companheiros de redação que me ensinaram tanto no Jornal de Brasília, como Kidoca, Caxito, Felipe Trigueiro, Raphael Ribeiro, Josemar Gonca!!, Nelza, Eugênia, Renato Araújo, Renato Costa, Chico Dutra, Seu Coracy (sempre), Andressa Anholete, e tantos outros queridos que cito em breve pela quantidade de gente querida que cruzei nestas pautas da vida. Agradeço ainda a galera do Alô Brasília com Lívio, João, as lombras de Mateus e Mulatona, a graça de Fernando, e claro a parceria dos fotógrafos Glaucya Braga e Robinho!!

Nos vemos pelas produções da vida.
Noutras trincheiras, com o mesmo gás, é nóis

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